Gal Gadot esteve na capa da revista ELA, do jornal O Globo, da edição de domingo, 05 de agosto. Em entrevista exclusiva, a atriz falou sobre o relacionamento com seu marido Jaron Varsano e a  criação da produtora Pilot Wave Motion Pictures, ela também relembrou de momentos de sua carreira.

Gal Gadot fala à ELA sobre relação com o marido, Jaron Varsano: ‘Minhas fraquezas são as forças dele e vice-versa’

Estrela de novo filme de ação, Agente Stone, a atriz é mãe de Alma, de 13 anos, Maya, de 5, e Daniela, de 2 e conta, em entrevista exclusiva, como mantém a simplicidade em Hollywood

Em junho, Gal Gadot passou cerca de 40 horas em São Paulo e não conseguiu pregar os olhos nem por um minuto. “Culpa” dos fãs brasileiros, que lotaram o prédio da Bienal no Ibirapuera no dia 16, e o gramado do Parque, no dia 17, para o Tudum, evento da Netflix que trouxe ao país a atriz israelense e outras estrelas hollywoodianas. “Estava com muito jet lag, mas não dormi. Quando você recebe tanta energia incrível, é eletrizante. Vocês, brasileiros, são inacreditáveis“, disse Gal, por telefone, dois dias depois de voltar para uma de suas casas, em Los Angeles — a outra é em Tel Aviv.

Fã do Rio, cidade que conheceu pela primeira vez nas filmagens de Velozes e furiosos 5, em 2010, e de Gal Costa (“Fiquei muito triste com a morte dela no ano passado“), a atriz de 38 anos esteve no Brasil — considerado pelos marqueteiros o país onde estão os fãs mais fervorosos do planeta — para divulgar o filme Agente Stone, que estreia na próxima sexta-feira, dia 11. Na produção, ela interpreta Rachel Stone, espiã de uma misteriosa organização cuja missão é manter a paz mundial com o auxílio de uma ferramenta de inteligência artificial cobiçada por hackers. Além de Gal, o elenco tem Jamie Dornan, famoso por interpretar Christian Grey no filme Cinquenta Tons de Cinza, e a novata em Hollywood Alia Bhatt, do longa indiano RRR.

Gal Gadot diz que se sente confiante para produzir e contar histórias sob uma perspectiva feminina — Foto: Dudi Hasson

Gal Gadot diz que se sente confiante para produzir e contar histórias sob uma perspectiva feminina — Foto: Dudi Hasson

Gal também é a produtora de Agente Stone. Aliás, tem se especializado nisso nos últimos anos: atuar e produzir filmes, principalmente de ação. Mulher-Maravilha 1984, de 2020, por exemplo, foi uma coprodução dela. “Sou muito fã desse gênero. Depois do sucesso de Mulher-Maravilha, quando percebi que havia espaço para mais histórias de ação focadas em mulheres, ganhei confiança para criar nossas próprias coisas, contar histórias sob uma perspectiva feminina“, diz a artista.

Sua produtora, a Pilot Wave, é uma sociedade com o marido, o empresário israelense do ramo imobiliário Jaron Varsano, que ela conheceu num retiro de ioga no deserto. Os dois são casados desde 2008 e pais de três meninas: Alma, de 13 anos; Maya, de 5; e Daniela, de 2. O trabalho ao lado dele foi uma “evolução orgânica da relação“. “Jaron é empresário e me completa. Minhas fraquezas são as forças dele e vice-versa. Poder trabalhar com o homem que mais amo e sei que vai me proteger é um sonho“, diz Gal.

O pontapé para ser dona do próprio negócio, ela diz, veio de Annette Bening, atriz indicada a quatro Oscars e com quem Gal contracenou no filme Morte no Nilo (2022). Num jantar de aniversário na casa dos Gadot para Patty Jenkins, diretora de Mulher-Maravilha, Gal cercou Annette para pedir conselhos. “Ela é uma atriz e mãe incrível de quatro filhos. Perguntei a ela: ‘Como você consegue tudo isso?’ Num determinado momento da conversa, ela falou: ‘Se você quer alguma coisa, tem que ir buscar. É assim que funciona em Hollywood’. Olhei para o meu marido, sorrimos com os olhos e soubemos que era o que a gente ia fazer“, conta Gal.

Gal é faixa preta em Krav Maga, luta que aprendeu quando serviu ao exército e que a ajuda a se manter centrada — Foto: Dudi Hasson

Gal é faixa preta em Krav Maga, luta que aprendeu quando serviu ao exército e que a ajuda a se manter centrada — Foto: Dudi Hasson

É no mínimo curioso pensar que a atriz tenha perguntado como Annette “consegue tudo isso”, sendo que a própria Gal é sempre alvo da mesma pergunta — geralmente acompanhada de trocadilhos com “Mulher-Maravilha”. Como ela consegue ser tanta coisa — uma das atrizes mais bem pagas de Hollywood, produtora, dona de uma marca de macarrão com queijo com pegada saudável, mãe de três filhas, simpática com os fãs… Sim, os brasileiros deliraram com a carisma dela nos palcos da Netflix.

Antes de qualquer coisa, sou a mãe de Alma, Maya e Daniela, esposa do Jaron, filha dos meus pais e irmã da minha irmã. Sou muito ligada à família. Mas, ao mesmo tempo, quando as crianças estão na escola, vivendo a vida delas, gosto de estar em movimento, de criar. Amo a rotina de não ter rotina. Ao me preparar para um filme, ou ao gravar, entro no modo trabalho, mas sempre tento balancear os dois modos.

Se dependesse da vontade da colega Margot Robbie, Gal Gadot estaria não só no catálogo da Netflix com Agente Stone neste mês como também nos cinemas com o filme Barbie. Isso porque a protagonista e produtora da grande sensação cinematográfica do momento falou em entrevistas recentes que o sonho dela era ter conseguido um espaço na agenda de Gal para tê-la no filme da boneca, dirigido por Greta Gerwig. “Gal Gadot tem a energia da Barbie“, disse Margot à Vogue americana em maio. “Ela é impossivelmente linda, mas você não a odeia por ser bonita porque ela é genuína. E é entusiasticamente gentil.

Para a amiga Margot Robbie, Gal Gadot é uma mulher genuína e "impossivelmente linda": energia da Barbie — Foto: Dudi Hasson

Para a amiga Margot Robbie, Gal Gadot é uma mulher genuína e “impossivelmente linda”: energia da Barbie — Foto: Dudi Hasson

A israelense diz que leu essa entrevista e, inclusive, falou com Margot sobre o assunto. “Quando aterrissei em Los Angeles, ao voltar do Brasil, a encontrei no aeroporto e conversamos. Eu falei: ‘Ok, farei o que você quiser agora'”, relembra Gal. “E ela disse: ‘Às vezes, Greta e eu ficávamos paradas pensando (no set) o que a Gal faria’. Margot é incrível, a adoro, mas não sei exatamente o que é ter uma energia de Barbie (risos). Acho que deve ser um grande elogio vindo dela.

A Barbie Gal, se retratasse a realidade, precisaria ser bem pé no chão. Porque é assim que ela diz ser. Nascida em Petah Tikva, uma pequena cidade nos arredores de Tel Aviv, Gal começou a carreira como modelo, sendo Miss Israel em 2004. Trabalhou como modelo e atriz de séries em seu país natal, o que lhe abriu portas para testes no exterior. Seu primeiro papel em Hollywood foi na franquia Velozes e Furiosos, em 2009. Antes disso, passou, como toda jovem de seu país, pelo serviço militar, onde conseguiu a faixa preta em Krav Maga, um tipo de luta desenvolvida pelo exército local.

Na visão da artista, toda essa experiência ajuda a se manter centrada. “Não nasci numa família real ou hollywoodiana. Vim de uma cidade pequena, num país pequeno, no meio do Oriente Médio. Para mim, fama e sucesso não são garantidos“, diz a atriz. “Não acho que mudei muito em relação à menina que fui. Sou humilde, grata e feliz por estar onde estou. E, às vezes, há momentos em que penso: ‘Isso realmente está acontecendo comigo?’ (risos). Mas fico feliz de ter esses questionamentos porque eles me mantêm com os pés no chão.

Gal Gadot: 'Sou humilde, grata e feliz por estar onde estou’ — Foto: Dudi Hasson

Gal Gadot: ‘Sou humilde, grata e feliz por estar onde estou’ — Foto: Dudi Hasson

Parte das perguntas que passam constantemente pela cabeça de Gal quando ela lança uma nova empreitada tem a ver com o medo da recepção das pessoas. Descobriu que isso acontece nas melhores famílias e com os maiores sucessos, até com Francis Ford Coppola, diretor da franquia O Poderoso Chefão. Perguntadeira, descobriu esse ponto em comum com ele quando o questionou sobre “como era ser um tesouro nacional”. “Ele me respondeu assim: ‘Sabe de uma coisa, Gal? Sempre estou preocupado se as pessoas vão gostar ou não do que faço’. Se você tem alguém como o Coppola falando que tem dúvidas sobre si mesmo, você percebe que isso é algo bem normal“, diz a atriz. “E acaba sendo bom porque ajuda a me manter simples e humilde.

Uma experiência marcante no início do ano, que a fez fortalecer ainda mais as raízes simples, foi colocar sua voz num audioguia do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. O local, maior símbolo das atrocidades nazistas e do genocídio do povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial, recebe visitantes do mundo inteiro. Quem chega por lá agora ouve as narrações na voz de Gal, cuja própria história é intrinsecamente ligada ao lugar. Seu avô materno foi o único sobrevivente da família que resistiu aos horrores daquele cativeiro.

Fui procurada pelo Steven Spielberg para fazer essa gravação e claro que aceitei. Nem perguntei para onde era, apenas imaginei que iria para um dos museus do Holocausto“, conta. “Depois que gravei, soube que era para Auschwitz. Imediatamente liguei para a minha mãe e contei tudo. Imagina se alguém sussurrasse ao meu avô 80 anos atrás, no frio, órfão, depois de todo o horror: sua futura neta vai gravar um áudio para manter a memória viva sobre o que aconteceu aqui? Foi como completar um círculo.

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Em entrevista exclusiva ao The Messenger, o diretor de Agente Stone, Tom Harper, conta que vê algo raro na estrela de Mulher-Maravilha, Gal Gadot. O longa estreia na Netflix em 11 de agosto.

Confira a entrevista do diretor traduzida a seguir.

De Velozes e Furiosos à Mulher-Maravilha, Gal Gadot mais do que provou que é uma estrela de ação genuína e o cineasta por trás de seu último sucesso de bilheteria acredita que ela possui qualidades “únicas e raras” que a torna distinta.

Ela tem uma ótima combinação de força e vulnerabilidade e são esses dois juntos que são a dinamite“, disse o diretor de Agente Stone, Tom Harper, ao The Messenger sobre Gadot, que ganhou as manchetes na quarta-feira com sua revelação de que Mulher-Maravilha 3 ainda está em produção. “Você quer ver essa força, quer ver esse carisma e quer que alguém te leve a um passeio emocionante e acredita que essa pessoa pode passar por isso. Você só se preocupa com os riscos se se preocupa com eles, teme pela segurança deles e quer vê-los bem-sucedidos, e ela faz isso.

Agente Stone é estrelado por Gadot como Rachel Stone, que, a princípio, parece ser uma agente de tecnologia inexperiente em uma equipe de elite do MI6, mas na verdade é uma espiã durona da Carta, uma organização secreta de manutenção da paz que usa tecnologia de ponta para neutralizar ameaças globais. O filme de ação e aventura deve ser o começo de uma nova franquia e, se for considerado bem-sucedido o suficiente para ser um, é porque Gadot é o coração do filme.

Para filmes como Agente Stone, em que você está criando um novo mundo, uma nova história e é um filme de ação, há tanta exposição que você tem que superar e você precisa se preocupar imediatamente com os personagens“, explica Harper. “E Gal tem aquela qualidade imediata em que você se preocupa com ela, quer passar um tempo com ela e, ao mesmo tempo, ela tem aquela força que o leva junto com ela, em vez de forçá-lo a retornar. Ela ilumina a tela.

Também estrelado por Jamie Dornan e Alia Bhatt, Agente Stone começa a ser transmitido em 11 de agosto na Netflix.

Gal Gadot estampa a capa da edição de agosto da revista GQ mexicana. A atriz fala com exclusividade sobre seu mais novo filme de ação da Netflix, Agente Stone, que estreia em 11 de agosto na plataforma de streaming. Confira a matéria traduzida na integra a seguir.

Gal Gadot de volta à ação com ‘Agente Stone’

Ela nos conta com exclusividade sobre seu retorno aos filmes de ação com Agente Stone, um longa que põe à prova sua determinação e reafirma seu compromisso com o cinema.

Há algo elétrico na voz de Gal Gadot. Entre nossa conversa e a revelação mundial do trailer de Agente Stone no TUDUM, evento anual da Netflix realizado em São Paulo, Brasil, para dar uma prévia de seus lançamentos, apenas três dias se passaram e a atriz está animada e nada mais.

Sua empolgação, motivada, obviamente, pela estreia de seu novo filme, é percebida como uma estática que preenche a sala. Não é para menos. O filme que chega à plataforma de streaming no dia 11 de agosto é, nas palavras dela, “um projeto extremamente especial“, já que é o primeiro grande filme que a israelense produz com o marido, Jaron Varsano, para a Pilot Wave, a companhia que eles fundaram em 2019 com o propósito de “ajudar a materializar histórias que inspiram“.

O filme também supõe uma nova abordagem do cinema de ação, gênero que ela conhece e gosta, e que tem sido o fio condutor de uma carreira marcada pelo sucesso; mas que desta vez ela levou as demandas físicas, interpretativas e criativas para o próximo nível devido ao seu envolvimento como produtora do projeto.

Antes do bate-papo contra o relógio, Gal reserva um tempo para dizer olá e se apresentar, ignorando de propósito o fato de que sua identidade é uma questão de conhecimento público mundial. A sua cortesia parece confirmar o que se diz sobre o seu carisma, mas quando o gravador começa a gravar as suas primeiras palavras, os rumores sobre a sua personalidade magnética de acabam. Gadot requer um esforço mínimo para ofuscar. Tudo é verdade.

Mas ao que se deve tanto bom humor? Será a segurança depositada na qualidade do projeto que se concretizou junto ao homem com quem está casada há quase 15 anos? Será o desejo honesto de querer compartilhar um trabalho de pretensões tão ambiciosas com seus milhares de seguidores ao redor do mundo? Ou é a adrenalina que se recusa a sair de suas veias, após o alvoroço que sua presença causou em terras paulistas? O que quer que esteja servindo de combustível para suas palavras esta tarde, é estimulante.

Escolher Agente Stone como meu próximo projeto foi bem simples“, ela diz sobre o filme que exigiu mais de três anos de trabalho desde que assumiu o projeto de Varsano e com o apoio da Skydance e da Netflix, empresa que mais uma vez confia em seu talento para uma de suas maiores produções, após sua parceria em Alerta Vermelho. “Gosto de filmes com muito suspense e tensão, com reviravoltas que jogam fora tudo o que você pensou sobre uma história e só deixam claro que você realmente não entendeu nada. Saber que este filme, o primeiro que produzo com meu marido, é justamente isso, me enche de alegria“.

E continua: “Agente Stone era algo que eu sempre quis fazer. Eu amo o gênero de ação e de espionagem, e o fato de ser algo tão pessoal o torna ainda mais especial.

Missão improvável, não impossível

Oficialmente, a primeira vez que a israelense ostentou o crédito de produtora foi em Mulher-Maravilha 1984 (2020), porém, e apesar de estarmos falando da saga e da personagem que a colocou no topo do mundo, ela mesma deixa claro as novas sensações que o Agente Stone trouxe consigo. “Dessa vez eu lidei com outras coisas que não tinham a ver apenas com a atuação, mas também com a produção“, ela compartilha. “E sabe o que eu mais gostei?“, ela me pergunta sem querer ser respondida. “Definitivamente, como tudo foi agitado.

Filmamos este filme em mais de cinco lugares diferentes ao redor do mundo e foi simplesmente incrível. Nunca fiquei entediado e ouso dizer que os outros também não“, diz em nome dos integrantes da produção. “Foi eletrizante e muito revigorante. Foi incrível ver o que alcançamos e ter essa experiência.

Mas se o treinamento físico cansativo ou a logística assustadora de mover uma produção cinematográfica dessa magnitude pela Europa não era uma tarefa complexa, o que era? “Eu diria que encontrar a pessoa certa que poderia dar à franquia uma marca registrada na direção“, ela reflete.

O “novo” produtor levou a tarefa muito a sério e ajudou a encontrar a pessoa certa para a tarefa. Sua busca os levou a Tom Harper, o cineasta britânico indicado ao prêmio BAFTA por seu trabalho em As Loucuras de Rose (2018), que acabou se tornando seu maior cúmplice nessa aventura cinematográfica. “Uma das razões pelas quais eu estava tão animada para trabalhar com Tom é porque ele fez filmes incríveis (…), mas o que mais me atraiu nele foi um curto filme que ele fez chamado As Loucuras de Rose com Jesse Buckley.

O filme, que trata da jornada emocional de uma inglesa até se tornar uma estrela country, alcançou aclamação mundial graças a colaboração entre Buckley (A Filha Perdida, 2021; Entre Mulheres, 2022) e Harper, um diretor que comunga com a profundidade dos personagens e que não tem reservas em se envolver nos mais diversos projetos: do drama e terror, aos musicais e cinebiografias.

Era um tema muito pequeno e específico para um filme (…), mas era tão focado nos personagens que pensei: ‘não seria interessante trazer alguém tão comprometido com os personagens e seu desenvolvimento para fazer esse filme tão ambicioso e explosivo, com a ação e tudo o que isso envolve?’“, explica a atriz Gal Gadot, dando a entender o quanto sua opinião foi decisiva em uma escolha tão importante.

Isso era algo muito importante para mim, eu queria ter certeza de que não começaríamos a filmar o projeto antes de termos o roteiro bem definido e ter certeza de que os personagens estavam realmente presentes e que a relação entre eles era autêntica. Isso é o que mais importava para mim“, enfatiza. “Eu sabia que ele (Harper) poderia trazer uma bela narrativa para o nosso filme, e ele fez isso.

Mas Tom não é o único que conseguiu sua aprovação e recebeu um voto unânime de confiança. Agora a bajulação mudou de objetivo e tem na mira quem foi mais um de seus parceiros nesta aventura: o ator norte-irlandês Jamie Dornan. “Ele é muito talentoso e bastante versátil. Poder ter alguém assim como parceiro de cena, e no geral com quem trabalhar, é incrível. Quando você filma projetos tão grandes por meses e viaja pelo mundo, seus parceiros no set se tornam uma espécie de segunda família para você. Se você realmente não gostou dessa parte da jornada com eles, provavelmente não valeu a pena.

A jornada não só contemplou Harper e Dornan, mas também a conhecida atriz britânica de origem indiana, Alia Bhatt; a destacada atriz inglesa, Sophie Okonedo e um dos rostos favoritos da Netflix: o alemão Matthias Schweighöfer, entre outros. “Todos nós gostamos desta jornada. Nós nos divertimos muito no set e simplesmente gostamos de fazer este filme. Nós compartilhamos uma química tão maravilhosa e amor um pelo outro que fez toda a diferença. Se você me perguntar, valeu a pena.

O nome dela é Stone, Rachel Stone

Ter papéis estelares em mega produções como Mulher-Maravilha e Alerta Vermelho não é algo que todos possam se gabar em seu currículo; no entanto, parece que Gal Gadot tem um caso perpétuo com filmes de ação de grande orçamento. Com uma produção que se estendeu de janeiro a julho do ano passado, com filmagens na  Itália, Londres, Reykjavik, Marrocos e Lisboa, Agent Stone é o mais recente projeto a juntar à sua crescente lista de grandes sucessos.

No filme, Gal interpreta a superespiã Rachel Stone, uma agente da inteligência internacional a quem é confiada uma missão secreta importantíssima: proteger um artefato misterioso, mas muito poderoso, para que não caia em mãos erradas e assim evitar uma catástrofe global. O pedido foi ouro puro para a atriz. “Este filme tem muita ação e tivemos que nos preparar por meses e meses. Porém, de certa forma, sinto que é algo que não é novidade para mim, estou muito familiarizada com isso“, afirma a israelense, que é famosa por seu comprometimento com desafios tão exigentes.

Perseguições frenéticas de carros e motos, sequências exigentes de combate corpo a corpo e acrobacias ousadas dignas de qualquer saga de ação que você possa imaginar, preste atenção especial a uma das sequências de abertura em que Gal protagoniza uma perigosa descida nos Alpes italianos, são apenas algumas das cenas desafiadoras que Gadot protagonizou nas filmagens deste filme que aspira a se tornar uma franquia no estilo Missão Impossível ou James Bond.

Eu sinto que de um filme para o outro, o nível fica cada vez mais alto para mim. Para Agente Stone a aposta era definitivamente maior, mas tivemos a sorte de contar com uma equipe incrível de dublês, que nos ensinaram e orientaram o tempo todo, garantindo que fizéssemos tudo da maneira certa e segura, tirando o melhor proveito de nós mesmos quando parecia que não iríamos conseguir“, considera.

Assim como quando Justin Lin confiou nela para dar vida à letal ex-agente Gisele Yashar na saga Velozes e Furiosos, papel que chegou a suas mãos graças ao treinamento militar que recebeu no passado, quando aos 20 anos serviu nas Forças de Defesa de Israel como instrutora de combate; e, assim como quando Patty Jenkins a chamou para interpretar a maior super-heroína do Universo DC, Gal não aceitou o papel da super espiã Rachel Stone levianamente. O que é curioso, considerando que (como ele revelou ao podcast Awards Chatter em 2017) um dos primeiros papéis para o qual ele fez teste foi a Bond Girl que Olga Kurylenko interpretou em 007: Quantum – Quantum of Solace:Talvez eu não tenha sido muito clara sobre isso (assumir um papel como esse), mas eu gostava muito do gênero desde antes desse projeto… Além disso, sempre me vejo fazendo coisas diferentes. Pouco antes de rodar este filme, interpretei a Rainha Má para Branca de Neve, no musical que a Disney está produzindo (…) Gosto de fazer de tudo. Para mim, trata-se do roteiro, do cineasta, do papel. Trata-se do quanto um projeto me desafia. Isso é o que importa para mim. Não apenas o gênero ou a ação.

Ter sua própria franquia de ação é algo que entusiasma Gadot, embora ela prefira levar as coisas devagar e deixar a questão da continuidade nas mãos dos fãs de espionagem nos cinemas, um grupo demográfico no qual ela se inclui, apesar de não conseguir decidir sobre seus preferidos. “É difícil dizer um personagem ou saga preferida, mas adoro o gênero, de James Bond e Missão Impossível a Bourne. Acho que há muitos atores que fizeram seu trabalho de maneira brilhante, sou uma grande fã de todos eles. É inspirador“, confessa.

— E no seu caso, você sente que está abrindo caminho para as futuras gerações de atrizes que querem interpretar as novas heroínas de ação na tela?, pergunto a ela.

Eu realmente não sei, essa é uma pergunta que não cabe a mim responder, mas aos outros“, diz ela com modéstia. “O que eu sei é que depois do sucesso de Mulher-Maravilha, eu percebi que havia mais espaço para filmes de ação focados em mulheres e isso me deu um impulso de confiança suficiente para tentar fazer algo assim eu mesma.” continua a mulher que simpatiza com a ideia de que a onda feminina de Hollywood, composta por atrizes, diretoras e outras mulheres profissionais da indústria, acabará com qualquer indício de sexismo no entretenimento. “Se este filme tiver o mesmo efeito com outra pessoa, me considerarei bem útil“, conclui.

*A entrevista foi realizada em junho de 2023.

Gal Gadot estampa a capa da edição de 28 de julho da revista peruana Cosas. Em entrevista exclusiva, a atriz fala sobre seu mais novo projeto, Agente Stone, sua carreia, trabalhar com Jamie Dornan e como foi produzir o filme. Confira a tradução a seguir.

Em 2004, Gal Gadot participou do Miss Universo, representando a seu país natal, Israel. Anos mais tarde, ela interpretou a Mulher-Maravilha, o que a tornou uma das atrizes mais requisitadas do mundo. Hoje, ela está para estrear Agente Stone, seu filme mais recente na Netflix, onde também estreia como produtora. Em uma entrevista exclusiva e extensa à revista COSAS, a atriz revela detalhes sobre o lançamento do seu filme, seu início no mundo das artes e o longo caminho que percorreu antes de se tornar uma estrela global.

Depois de ter interpretado uma super-heroína querida, como a Mulher-Maravilla, Gal Gadot estava em busca de um desafio diferente. Ela queria ter a oportunidade de interpretar uma personagem mais real, mas sem deixar de lado as histórias de ação cheia de adrenalina que tanto lhe agradam. Em seu novo filme, Agente Stone, ela encontrou exatamente o que estava procurando. “Uma das coisas lindas deste filme é que tem muita ação, mas também momentos muito emotivos“, diz Gadot.

A jornada para dar vida à Agente Stone começou quando David Ellison, Dana Goldberg e Don Granger tiveram a ideia de fazer um filme de espionagem estrelado por Gal e coproduzido com Jaron Varsano. “Eu sempre quis fazer um filme de espionagem centrado em uma personagem feminina no estilo de Ethan Hunt ou James Bond. Apresentamos a Gal o esboço do que se tornaria Agente Stone. Ela concordou em fazer parte do projeto naquela reunião inicial e, a partir de então, foi uma parceira incrível em todo o processo de desenvolvimento“, diz Ellison.

Interpretando uma agente secreta proibida de relacionamentos e qualquer tipo de conexão pessoal, o papel de Rachel Stone deu a Gadot a chance de ser o oposto de si mesma. “Gal é uma pessoa muito legal e agradável“, diz Varsano. “Então foi um desafio para ela. Gal exala calor, compaixão e bondade. O fato de ela ter que esconder tudo isso e ser reservada foi ótimo, porque quando ela se permite se abrir, é como uma onda de emoções.

Ellison concorda com Varsano, chamando a atuação de Gadot em “Mulher-Maravilha” de “revolucionária” e “uma inspiração para o público em todo o mundo“. “Ela tem um talento único e intangível que lhe permite se conectar com o público de uma forma muito particular“, acrescenta. “Desde o primeiro momento em que você a vê na tela, você fica do lado dela. Foi um privilégio colaborar com Gal e foi incrível ver como ela ultrapassou seus limites físicos e emocionais para dar vida a essa personagem.

Gadot acredita que o que conectará o público com sua personagem é a humanidade de Stone, vendo ela superar obstáculos em cada uma das espetaculares sequências de ação. Além disso, as aventuras de Stone pelo mundo tornam o filme, nas palavras de Gadot, divertido e “o refúgio perfeito“.

É uma aventura pelo Reino Unido, Portugal, Senegal, Islândia e Itália“, diz a atriz. “É uma fuga divertida da realidade. Tem um roteiro espetacular, emoções e, claro, muito amor. Na verdade, ele tem tudo.

Quanto tempo você levou para se preparar para o seu papel neste filme?
Meses. Havia muita ação, coordenação de acrobacias com os dublês e sequências de ação para as quais tínhamos que nos preparar muito, então começamos vários meses antes.

Como você descreveria a personalidade de sua personagem, Rachel Stone?
Rachel é como uma mulher louca que vive de adrenalina, ela quer fazer o bem no mundo, ela tem alguns problemas com autoridade, em seguir as regras do sistema; além disso, ela busca estabelecer conexões humanas.

Você vê algo em comum com Rachel em sua personalidade?
Com a Rachel, acho que somos muito parecidas. Eu sou uma pessoa muito sociável e ela também, seus valores estão no lugar certo, e ela também segue seus instintos, e isso é algo que eu gosto muito também.

Como foi trabalhar com Jamie Dornan?
Jamie é um ator incrivelmente talentoso. Tive muita sorte de tê-lo como parceiro em tantas cenas e foi incrível trabalhar com ele. Nos divertimos muito. Acho que a chave é ser capaz de ser sério enquanto se trabalha. Fizemos um filme onde passamos muitos meses juntos em lugares diferentes, momentos diferentes, e pudemos nos relacionar e ter uma ótima química desde o primeiro momento que nos conhecemos. Ele é tão engraçado que não se leva a sério, mas ao mesmo tempo é superinteligente e espirituoso. Foi um verdadeiro prazer trabalhar com ele.

Você também foi produtora deste filme. Como tem sido esta experiência na sua carreira?
É incrível, estamos trabalhando nesse filme desde 2017, quando a ideia foi formada, e agora estar aqui em 2023, falando sobre ele, promovendo ele e tendo o projeto final pronto é ótimo. Estamos esperando que todos vejam, é uma sensação incrível, me sinto muito satisfeita com o processo criativo. Em vez de ser uma atriz e receber o roteiro, entrar no set e fazer o personagem, agora eu estava envolvida desde o início com tomada de decisões muito mais amplas, como a estrutura do roteiro, quem são os personagens e onde filmar. Os lugares que queremos mostrar ao público, quem trazer para a direção; todas essas coisas eram tão fascinantes, emocionantes e fortalecedoras. Eu amei.

Com a estreia de Agente Stone cada vez mais próxima, Gal Gadot estampa a capa de mais uma revista: a italiana d la Reppublica. A atriz falou sobre gravar Agente Stone e informou que seu verdadeiro superpoder é criar suas três filhas.

Heroísmo Cotidiano

Sem usar, apenas temporariamente, as roupas da Mulher-Maravilha, a atriz israelense é protagonista de Agente Stone, filme de ação que ela tanto queria. “Mas o superpoder é criar as minhas três filhas.

Existem 23 milhões de tutoriais na internet que ensinam como fazer a tiara da Mulher-Maravilha. Já as coroas da Rainha Má, de Branca de Neve, podem ser comprados sem esforço na Amazon por 7 euros (cerca de 40 reais), enquanto o diadema de cobra típico da Cleópatra tem um preço bastante flexível, você pode encontrá-los a partir de 6 euros (cerca de 35 reais), mas também a partir de € 335 (mais de 2 mil reais) se quiser exagerar. É mais difícil conseguir coroas de concurso de beleza. Se não há exemplares da coroa do Miss Israel, por exemplo, imagine da lendária Force For Good, criada especialmente para a vencedora do Miss Universo: a alta joalheria Mouawad o produz desde este ano, ela vale cerca de 5 milhões de dólares e é um adorno  pouco adequado para se fazer em casa, a menos que você tenha tudo o que precisa, como 108 quilates de safiras e 50 de diamantes. De todas essas coroas de rainhas diferentes, Gal Gadot tem uma experiência considerável. Ao longo de sua carreira, de modelo a rainha da beleza a superestrela, ela retratou rainhas de poder e comandantes da ação, super-heroínas e mulheres de força suprema na tela desde que ganhou o título de Miss Israel, em 2004. Já naquela época, aquela menina de 19 anos, nascida e criada em Petah Tiqwa a cerca de dez quilômetros de Tel Aviv, com 1,78 metros de altura, de sangue polonês, austríaco, alemão e tcheco, tinha a teimosia e a determinação herdadas do pai. Uma sabra (judia nascida em Israel). Assim são chamados os israelenses da sexta geração, vem do hebraico tzabar, uma fruta espinhosa, para definir uma pessoa que tem um coração terno e doce debaixo da pele, bem como a capacidade de sobreviver, como a planta, em qualquer tipo de ambiente. E o filme que Gal escolheu para sua carreira é, muitas vezes, cheio de espinhos e armadilhas. “Na verdade, quando ganhei no meu país e saí para o Miss Universo, minha intenção era apenas passar o tempo antes do serviço militar“, diz ela. “Eu não queria aquela coroa de jeito nenhum!” Tanto é que é dito (lemos) que ela havia se boicotado, alegando não saber falar inglês, requisito necessário, e usando roupas que não eram nada bonitas.

Agora, na frente do computador vestindo uma camiseta branca e sem maquiagem. Uma Gal Gadot-Mulher-Maravilha, mas no modo Diana Prince antes da transformação, mas não a Diana Prince original criada pela DC Comics, uma nobre e princesa amazônica guerreira, mas a versão mais da TV e popular que Lynda Carter fez. A série dos anos 1970 trouxe uma super-heroína diferente dos usuais (já que ela era mulher) para casas ao redor do mundo, que girava sobre si mesma para se transformar em uma criatura maravilhosa e lutar contra o mal em um collant de cetim e botas de salto alto. “Se ela não estivesse lá, talvez a história em quadrinhos não tivesse sobrevivido e dificilmente a teriam recuperado para fazer filmes“. E Gal Gadot não conseguiria aquele super papel para conquistar Hollywood e se tornar conhecida. Em 2017 ela já estava fisicamente treinada para realizar proezas, não só maravilhosas e super-heróicas. A saga Velozes e Furiosos, uma prolífica série de sucessos de bilheteria cheia de músculos, testosterona e perseguições, foi um excelente campo de treinamento para Gal, que interpretou Gisele Yashar, primeiro traficante de drogas e depois agente disfarçada do FBI.

Há também muita adrenalina em Agente Stone, que estreia na Netflix em 11 de agosto, projeto muito querido para Gadot e que representa uma pequena pausa nas coroas, serão pelo menos três que ela usará em 2024 para atender às necessidades do roteiro: da Rainha Má, em Branca de Neve, uma versão live action do conto de fadas mais famoso de todos os tempos, da última rainha egípcia do reino ptolomaico em Cleópatra e de Mulher-Maravilha 3.

Agente Stone foi filmado em paisagens de tirar o fôlego, entre Marrocos, Islândia e até as geleiras de Val Senales, atravessando cinco continentes com Jamie Dornan, Alia Bhatt e Sophie Okonedo, “Nós nos divertimos muito, quando você viaja para cinco países diferentes, o elenco se torna sua família“. Um lugar que conquistou seu coração? “Lisboa. Eu encontrei algo mágico lá.” Misturando o suspense de filmes anteriores como Ocean’s Eleven com temas visionários e futuristas sobre inteligência artificial, Agente Stone poderia ser o primeiro capítulo de uma saga à la Missão: Impossível e A Identidade Bourne. Gadot, que também está coproduzindo com o marido, está entusiasmada com os resultados. “É um projeto que venho pensando há algum tempo, mas não tinha certeza se o público estava preparado para Rachel Stone, que para mim é uma versão moderna de Bruce Willis em Duro de Matar”, comenta com um sorriso. Não é por acaso que ele menciona Willis. “Faça o que fizer, através da tela ele consegue transmitir todo o tipo de emoções. Eu também gostaria de poder envolver o público desta maneira.

A entrevista é brevemente interrompida. Gal fica fora do enquadramento. A menor acordou, ela nos conta referindo-se a Daniella, a terceira de suas três filhas (Alma, 12 anos e Maya, 6) com o marido empresário Yaron Varsano. “Desisti da utopia da perfeição e da casa arrumada. Filhos são caos, toda mãe sabe disso. Se posso dar um conselho às futuras mães é que procurem estar presentes e aproveitar ao máximo os momentos a dois, porque eles crescem num instante. Certamente não é fácil ser mãe, é um trabalho exaustivo, mas também é o mais gratificante. E tenho sorte de ter um parceiro que me apoia“, ele explica, revelando a receita para um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal de seu calibre.

Para lidar com todas as perseguições, piruetas e lutas, ela definitivamente precisava das aulas de artes marciais e dos dois anos no exército, “mas ainda mais dos 12 anos de dança que eu tinha no passado. Mesmo num filme como este, a ação é uma coreografia e como bailarina sei bem como fazer do corpo um meio de expressão“.

Gal Gadot cresceu rodeada de muitas mulheres atentas a todo tipo de linguagem. “A minha irmã, a minha mãe, as minhas quatro tias que foram uma referência fundamental. Mas, acima de tudo, devo à minha mãe o ensinamento mais importante, que é perseguir os nossos sonhos“. Outro modelo que remonta à infância é Madonna. “Eu a adorava. Em um trabalho escolar, me apresentei com um corpete com cones muito parecido com o dela.” Era de Jean-Paul Gaultier e era a época da turnê Who’s That Girl?, de 1987. Outro legado da mãe, já que Gal tinha apenas 2 anos na época.

Entre os projetos que a atriz acredita ser um dos mais significativos está o de ter emprestado sua voz para narrar um curta-metragem para visitantes do memorial e museu de Auschwitz-Birkenau, campo de extermínio ao qual seu avô materno sobreviveu. “Ele perdeu toda a família em Auschwitz. Ele foi o único a se salvar, tornando-se testemunha e contando sua história, foi uma terapia para ele. Apesar da incrível perda e trauma que experimentou, ele era o homem mais alegre, doce e otimista que conheci, espalhando amor e gratidão. Quando ele faleceu há alguns anos, a Fundação Spielberg me pediu para narrar esta filmagem em hebraico e eu aceitei sem pensar duas vezes. Meu avô nunca teria acreditado, há oitenta anos, que sua neta contaria a história dele e das pessoas que estavam com ele. Foi como fechar um círculo.

Agente Stone, um filme de Tom Harper, estreará na Netflix em 11 de agosto.

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Além de estampar a capa da edição de julho da Vogue Hong Kong, a revista listou curiosidades sobre a vida e carreira de Gal Gadot em 5 tópicos distintos que mostram que ela realmente é uma Mulher-Maravilha por completo. Confira a tradução feita pelo Gal Gadot Brasil a seguir.

Sua dualidade é incomparável

Antes de Gal Gadot entrar no mundo do cinema e da televisão, ela estudou direito na que hoje é conhecida como Universidade Reichman, a única faculdade particular de Israel. Antes disso, Gadot serviu seu país como treinadora de combate para as Forças de Defesa de Israel, organizando programas para os militares, mas não depois de ser coroada Miss Israel em 2004.

Ela estrela seu filme co-produzido, Agente Stone

Agente Stone, da Netflix, tem Gal Gadot por toda parte. Esta é a história de uma agente de inteligência internacional encarregada da perigosa missão de proteger o bem mais valioso de sua organização de manutenção da paz. O filme é cheio de ação, empoderador e protagonizado por mulher. E não é nenhuma surpresa. Gadot não apenas estrela como a protagonista Rachel Stone, mas junto com seu marido, também está entre a lista de produtores do filme.

Ela fundou uma produtora com o marido

Em uma missão dela mesma para desenvolver histórias significativas que ressoam com ela como atriz, Gal Gadot se juntou a seu marido Jaron Varsano para formar a Pilot Wave Motion Pictures no final de 2019. Além de Agente Stone, a empresa produziu a série de documentários curtos da National Geographic, Impact, com Gal Gadot, e em parceria com a Warner Bros. está atualmente trabalhando no filme histórico Irena Sendler.

Ela é uma grande fã de comida

Em entrevista exclusiva à Vogue Hong Kong, a atriz revela algumas de suas comidas caseiras favoritas. “Então, se estamos falando de Israel, eu adoro bourekas, é como uma massa, é crocante e com queijo dentro.” Pão pita com falafel, salada e tahine e um clássico cheeseburger americano com batatas fritas também são concorrentes próximos. Mas se há uma comida pela qual não se pode duvidar do amor dela, é um bom e velho macarrão com queijo. Afinal, ela é a sócia fundadora da Goodles, uma empresa de macarrão com queijo que agrega valor nutricional à tudo isso.

Ela já fez parte da lista dos 100 mais influentes da TIME

Em 2018, a TIME listou Gal Gadot uma das pessoas mais influentes do ano por sua atuação inspiradora como Mulher-Maravilha. A atriz estadunidense Lynda Carter, da série de televisão Mulher-Maravilha dos anos 1970, escreveu para a revista dizendo: “Sua interpretação foi magnífica e poderosa, capturando tudo o que a Mulher-Maravilha representa.

No último dia 16 de maio, Gal Gadot e seu marido Jaron Varsano estiveram entre os nomes que participaram do evento de Gala da instituição israelense sem fins lucrativos Beit Ruth que aconteceu em Nova York. Na ocasião, a instituição comemorou 10 anos de existência e acolhimento de meninas israelenses em situação de risco.

Infelizmente, a participação da atriz foi através de um vídeo, mas sua mensagem de empoderamento, acolhimento e inspiração foi fortalecedora, mesmo que ela não estivesse no salão. Ninguém melhor do que a própria Mulher-Maravilha para falar com meninas guerreiras, não é mesmo?

Gal Gadot e seu marido foram alguns dos nomes do Circulo de Visionários que apoiam a instituição.

Assista a seguir o vídeo legendado pelo Gal Gadot Brasil e abaixo, as imagens do evento.

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Sobre o Beit Ruth

Beit Ruth for Young Women & Girls At Risk é uma residência terapêutica de longo prazo e escola com a missão de garantir que meninas vulneráveis e em risco tenham a oportunidade de prosperar emocional, social e academicamente, quebrando assim o ciclo de violência para si mesmas e futuras gerações de filhos em Israel.

Beit Ruth trabalha junto com dois esforços simultâneos e igualmente importantes para alcançar nossa missão de acabar com o ciclo de violência geracional, nossos programas e serviços educacionais e terapêuticos diretos no local que são fornecidos no Beit Ruth Village e nossa Iniciativa de Advocacy & Outreach que leva nossa experiência além do Village para aumentar nosso alcance e impacto para acabar com o ciclo de violência.

Em um ambiente familiar seguro, estruturado e amoroso, Beit Ruth fornece os recursos acadêmicos e terapêuticos necessários para permitir que meninas em situação de risco reingressem na sociedade como jovens mulheres atenciosas, educadas, independentes e empoderadas. Nosso objetivo é equipar cada menina com a vida, educação e habilidades sociais e emocionais necessárias para que elas deixem o Village como jovens saudáveis, felizes, educadas e empoderadas.

Gal Gadot fala à Entertainment Weekly sobre como o seu retorno à franquia Velozes & Furiosos aconteceu. Confira a matéria traduzida a seguir.

Até mesmo Gal Gadot tem perguntas sobre como a sua personagem Gisele retorna dos mortos na franquia Velozes e Furiosos.

A longa saga de filmes de alta octanagem trouxe muitas ressurreições no passado. Primeiro, houve o retorno chocante de Letty (Michelle Rodriguez) em Velozes & Furiosos 6. Depois, Han (Sung Kang) fez o mesmo em F9. E agora, no final de Velozes & Furiosos 10 (Fast X), Gisele aparece logo antes dos créditos finais, saindo do submarino para dar a Letty e Cipher (Charlize Theron) uma carona para casa da prisão da Agência na Antártica.

Gadot não foi vista na franquia há uma década, desde a aparente morte de Gisele, em Velozes e Furiosos 6. Os fãs também não recebem nenhum tipo de explicação sobre como ela está viva e bem todos esses anos mais tarde em Velozes & Furiosos 10, ou por que ela não entrou em contato com Dom (Vin Diesel), Han ou qualquer outra pessoa da família Velozes. E acontece que nem mesmo Gadot sabe a história ainda.

Bem, vou ter que esperar pelo roteiro como todo mundo“, ela disse à EW enquanto promovia seu próximo filme de ação da Netflix Agente Stone. “E eu também estou curiosa.

Quanto a como ela foi trazida de volta para a família Velozes para filmar aquela cena rápida no final de Velozes & Furiosos 10, ela permanece de boca fechada por enquanto.

Isso, eu não posso te dizer“, diz ela com uma risada. “Você tem que estar na minha discagem rápida! Mas tem sido ótimo. Velozes e Furiosos [de 2009] foi o primeiro filme que fiz. Eles foram os primeiros que realmente acreditaram em mim e me deram a oportunidade no mercado estadunidense, e sempre terei um lugar especial para eles.

Existem vários filmes Velozes e Furiosos em andamento depois de Velozes & Furiosos 10. No entanto, Gadot será vista em Agente Stone, com estreia na Netflix em 11 de agosto.

Assista a seguir a participação de Gal Gadot em Velozes & Furiosos 10.