Por Natalia Engler para o Omelete

Depois de uma passagem épica pela CCXP 2019, o time de Mulher-Maravilha 1984 voltou à CCXP Worlds para abalar o coração dos fãs, faltando apenas onze dias para o lançamento do filme, marcado para o dia 17 de dezembro.

Apresentado pela diretora Patty Jenkins, o painel contou com a participação do elenco principal do longa – Gal GadotChris PineKristen Wiig e Pedro Pascal – e todos fizeram questão de agradecer aos fãs, que esperaram o filme por tanto tempo – a estreia estava prevista para junho. A diretora lembrou o momento difícil que o mundo todo está vivendo: “Estamos todos passando por uma jornada louca no mundo, é um desafio internacional, todos nós estamos tentando entender como lidar com isso. Então, quero dizer: obrigada por nos apoiar até aqui e obrigada por esperar por esse filme“.

Pine e Gadot se juntaram ao coro: “Obrigada a todos por serem tão pacientes. É um filme maravilhoso, prometo que a espera vai valer a pena“, disse o ator. E Gadot completou: “Concordo. Obrigada! Mal podemos esperar para compartilhar esse filme com vocês e mal posso esperar para ver vocês na próxima CCXP“.

Além dos agradecimentos ao público, os atores e a diretora pareceram animados com o reencontro, e, mesmo à distância, deu para sentir o entrosamento do elenco, algo que Pascal ressaltou. “A coisa mais interessante de interpretar o meu personagem, e digo isso de todo coração, foi poder trabalhar nesse personagem com você Patty, foi uma das melhores experiências que já tive“, derramou-se o ator. Jenkins retribuiu: “Pedro, trabalhar com você foi sensacional, e trabalhar com todo esse elenco é algo que não vou esquecer. Vocês são minhas pessoas, meus atores preferidos. Também são talentosos, e somos todos amigos e nos divertimos muito. Gostei da sua resposta“.

Sobre o filme em si, ninguém quis revelar muito e estragar a surpresa, mas Gadot contou que Diana e Barbara Minerva (Wiig) se conhecem trabalhando juntas no Museu Smithsonian, em Washington, e logo estabelecem uma conexão. “O modo como a Patty Jenkins desenvolveu a história toda é muito cativante, bonito e complexo. E a tensão está lá o tempo todo. E amei trabalhar com você, Kristen“, afirmou a atriz israelense. “E eu amei trabalhar com você, Gal“, retribuiu a intérprete da vilã.

Wiig falou ainda sobre a grande evolução de sua personagem no filme: “No começo do filme ela tem dificuldade para socializar, é invisível, e no resto do filme ela se torna bem visível. Foi muito emocionante interpretá-la, porque era quase como interpretar três personagens diferentes, porque ela começa super quieta, daí começa a mudar e se torna completamente a Mulher-Leopardo“.

Ao final do painel, Jenkins apresentou um novo trailer, mas sem grandes novidades em relação às cenas que já haviam sido divulgadas. Com uma trilha dramática, vemos Diana reencontrando Steve Trevor (Pine), paisagens de Washington, além das sequências em um congestionamento, na Casa Branca e numa estrada no meio do deserto, que já haviam aparecido em outros trailers. Confira abaixo:

Adiado diversas vezes por causa da pandemia de Covid-19, Mulher-Maravilha 1984 chega aos cinemas brasileiros no dia 17 de dezembro. Nos Estados Unidos, o filme será lançado simultaneamente nos cinemas e na HBO Max em 25 de dezembro.

No início do mês (6 de dezembro), Gal Gadot participou da premiação de 2020 da MTV, o MTV Movie & TV Awards – Greatest of all Times (Melhores de Todos os Tempos).

Gal Gadot recebeu o prêmio G.O.A.T. She-ro Award (Melhor de Todos os Tempos – Prêmio Heroína) das mãos da atriz Sofia Carson (Songbird) com um belo discurso sobre o que significa ser uma heroína.

Uma heroína não é guiada pelo seu ego, mas por uma missão. Ela supera qualquer obstáculo, qualquer coisa feita para destruí-la. Sua luta é alimentada pela determinação e ela abre caminho com força. Ela endossa e rompe. E empodera as outras que a seguem. Uma heroína não é destemida, mas corajosa diante do medo. Algumas usam sua força interior. Algumas usam a palavra. E algumas usam um escudo e um laço mágico. Os métodos podem variar, mas os resultados sempre são os mesmos. E ela não só salva o dia, ela salva o mundo. Chame-a de Diana. Chame-a de Mulher-Maravilha. Chame-a de “A Melhor de Todos os Tempos”.

Gal Gadot agradeceu a homenagem divulgando uma cena inédita de Mulher-Maravilha 1984 que estreia em 17 de dezembro nos cinemas.

Confira as capturas de tela HD da participação de Gal Gadot na premiação em nossa galeria.

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Nova Delhi: a estrela de Hollywood Gal Gadot disse na terça-feira que a equipe da Mulher Maravilha 1984 queria “subir o nível” com o próximo filme da super-heroína, que foi o trabalho de atuação mais difícil de sua carreira até agora. Mulher Maravilha 1984, uma sequência altamente aguardada do filme de sucesso da super-heroína da DC de 2017, mostrará Gadot reprisando seu papel como a guerreira amazona Diana Prince/Mulher-Maravilha e o retorno da diretora Patty Jenkins no comando. A sequência acompanha a Mulher-Maravilha enquanto ela enfreta dois novos inimigos: Max Lord, interpretado pela estrela de Narcos Pedro Pascal, e a Mlher-Leopardo, também conhecida como Barbara Minerva, retratada por Kristen Wiig, conhecida por Missão Madrinha de Casamento.

Ao contrário de outros filmes de super-heróis que dependem fortemente de imagens geradas por computador (CGI) para as sequências de ação de alta octanagem, Mulher-Maravilha 1984 tem, em sua maioria, pessoas reais fazendo a coreografia, disse Gadot. “A maioria das coisas que você vê no filme são pessoas reais fazendo coisas reais, sejam nós ou os dublês. Quando você vê no filme, pode dizer que é real – sejam as expressões faciais, o peso, o movimento e a velocidade. Foi, de longe, o filme mais difícil que eu já fiz, mas valeu a pena“, disse a atriz aos repórteres na coletiva de imprensa mundial e virtual do filme, em Los Angeles. O filme original de 2017, que os críticos e o público sentiram ser muito necessário no espaço do super-herói dominado por homens, seguiu a jornada de Diana indo de uma protegida princesa amazona para uma verdadeiro guerreira.

Mulher-Maravilha, sucesso de crítica e bilheteria, foi recebida de maneira tão favorável que a equipe não pegaria nenhum atalho [para o novo filme], disse Gadot. “Queríamos elevar o nível, dar tudo o que temos. Sabíamos que as pessoas estavam tão dedicadas e se preocupavam com a personagem“, disse ela, acrescentando que não teve a sorte de ver uma personagem como Mulher-Mulher na tela quando pequena. A batalha final entre a Mulher-Maravilha e a Mulher-Leopardo, disse Jenkins, foi uma das cenas mais incrivelmente complexas para a qual eles tiveram que construir um set inteiro do zero. “Não havia local grande o suficiente no mundo para executá-lo. Tínhamos artistas do Cirque du Soleil treinando os movimentos e nos mostrando como eles seriam e essas caras têm que acabar fazendo-os“, acrescentou ela.

A diretora disse que ela e Gadot deixaram claro desde o início que as cenas de luta entre a Mulher-Maravilha e Mulher-Leopardo seriam “completamente diferentes“. “Elas tinham uma amizade no passado, não se trata de socar a cara. Ambas estão tentando deixar a outra fora de controle. Narrativa e espacialmente, foi fascinante, e executá-la foi longo, trabalhoso e doido.

Tudo foi bem planejado e intencional“, acrescentou Wiig, que interpreta a desajeitada gemologista Barbara que virou a predadora Mulher-Leopardo. Mais conhecida por sua veia cômica, disse Wiig, interpretar uma vilã foi uma “experiência assustadora, mas divertida“.

Não me pedem para fazer esse tipo de coisas. Eu sou uma geek de super-heróis. Eu nunca fiz nada assim antes. Nós realmente não queríamos que ela fosse uma garota tímida que virou vilã. Queríamos que fosse… o que há nela que a torna tão solitária, invisível e o que ela quer?” ela adicionou. Pascal disse que ele passou pela “experiência Patty Jenkins” ao interpretar Maxwell, um empresário carismático com uma agenda oculta.

“Tem que ser completa, ter todos os riscos, humanidade, não importa o quão sombrio seja o personagem. Eu definitivamente não sabia se conseguiria chegar lá. Devo isso à minha diretora, se deu certo. Foi assustador e emocionante fazer algo que está muito mais perto de mim… o desespero exposto, em vez de um bruto com um bigode”, acrescentou.

Relembrando a época em que viu a sequência de abertura de Mulher-Maravilha 1984, Gadot disse que fcou “profundamente comovida” ao ver seu eu mais jovem na tela ressoar fortemente com seu eu verdadeiro de oito anos.

Foi aí que percebi o poder desses filmes. Eu acredito muito que quando você vê, você acredita que pode ser e então você se torna. Agora, vendo como essa personagem afeta minhas filhas, além de meninos e homens, é tão poderoso“, acrescentou ela. Enquanto o primeiro filme é sobre o nascimento da Mulher-Maravilha e sua descoberta da humanidade, a sequência explora como ela convive com essa humanidade.

Ela está tentando ensinar a todos que encontra como serem eles mesmos. (Mas) Ela também não é perfeita. Ser um herói não é uma coisa fácil. Era nisso que eu estava interessada“, disse Jenkins. O filme também mostrará o retorno de Chris Pine como Steve Trevor, que provavelmente morreu durante os eventos do primeiro filme ambientado em 1917, além de Robin Wright como Antiope e Connie Nielsen como Hippolyta, tia e mãe de Diana, respectivamente.

Pine disse que reprisar seu papel de Steve como um homem que reaparece depois de mais de seis décadas foi como interpretar “um peixe fora d’água, no sentido figurado“, a quem Diana ajuda a se ajustar ao novo mundo no que é uma troca de papéis do primeiro filme. “Foi um pouco mais difícil do que eu esperava. Isso é algo geralmente interpretado pela mulher e nós brincamos com isso no primeiro filme. O maior desafio de atuação de todos os tempos é fingir ser uma criança que vê tudo (pela primeira vez).

No primeiro filme, Steve é o público que vê a Mulher-Mulher voar com um laço e fazer todo tipo de loucura. Ele começa a acreditar, assim como a audiência, o que significa ser solidário“, disse ele.

Fonte: Yahoo Índia

A divulgação remota de Mulher-Marailha 1984 começou ontem de uma maneira diferente, como tudo este ano: Gal Gadot participou de diversas chamadas de vídeos com jornalistas e críticos de todo o mundo que puderam assistir o filme antecipadamente da segurança de seus lares ou em cinemas com protocolos de segurança.

Hoje, pudemos ver as reações unânimes para o longa da super-heroína: o filme nos fará chorar, Gal Gadot continua espetacular no papel de Diana Prince, ela e Chris Pine continuam com uma química impecável, Patty Jenkins conseguiu se superar e Kristen Wiig e Pedro Pascal roubam a cena como os vilões. Mulher-Maravilha 1984 estreia no Brasil em 17 de dezembro (16 de dezembro nos locais com pré-estreia).

As reações podem ser conferidas a seguir, mas mais detalhes do filme só poderão ser divulgados a partir de 15 de dezembro.

“Mulher-Maravilha 1984 é um sucesso estrondoso, repleto de emoção, carregado de ação e vilões com propósitos! Alegre, emocionante e comovente! Tive a incrível honra de falar com Gal Gadot e Patty Jenkins sobre essa conquista maravilhosa! Em breve no joblo.com!!

Jimmy O – joblo.com

Grande notícia: Mulher-Maravilha 1984 é fantástico! A história é excelente e tem uma mensagem ótima e oportuna; há uma grande quantidade de surpresas e é feito um trabalho incrível tanto pela Mulher-Leopardo quanto por Max Lord (Wiig e Pascal estão estelares). Fiquem entusiasmados, pois a coisa é real.

Eric Eisenberg ainda disse que ficou desapontado com o terceiro ato do primeiro de Mulher-Maravilha, mas ainda achou este um excelente filme de história de origem de super-herói. “A sequência é superior!

Eric Eisenberg – Cinema Blend

Gal Gadot agradeceu Eric Eisenberg em seu Twitter:

Fico muito, muito feliz que você curtiu o filme. Obrigada pelas palavras gentis!

Vi Mulher-Maravilha 1984! Patty Jenkins literalmente fez um filme dos anos 80 em todos os sentidos, o tornando único para os dias de hoje. Ele parece maior que o primeiro filme, mas ao mesmo tempo é mais contido. Há muitos momentos de Diana Prince e alguns épicos da Mulher-Maravilha, já que Gal Gadot literalmente voa! Pedro Pascal e Kristen Wiig são os destaques de Mulher-Maravilha 1984 para mim. Pascal dá TUDO em um retrato doido de Max Lord, um vilão em conflito, mas vil. A evolução da Mulher-Leopardo de Wiig pelo filme é de partir o coração e ainda épica. Precisamos de mais!

Brandon Davis – ComicBook.com

Gal Gadot agradeceu Brandon Davis em seu Twitter:

Estamos tão felizes que você curtiu o filme. Me diverti muito falando com você ontem!

Ontem, vi Mulher-Maravilha 1984 em casa e foi tudo que eu precisava e muito mais. O filme é extremamente ambicioso, incrivelmente excitante e cheio de esperança. Também é muito longo, às vezes até demais, mas me lembrou como um grande sucesso de bilheteria pode fazer você se sentir maravilhoso. Eu diria mais, mas o embargo especificamente pede para não dar detalhes. Nem todos seguiram isso, mas eu seguirei. O embargo da crítica é 15 de dezembro. Direi mais na data, com certeza.

Germain Lussier – Gizmodo e io9

“MM84 me fez chorar diversas vezes, às vezes, nas horas mais inesperadas. É o único tipo de filme (de super-herói) para o qual tenho tempo agora: um que ainda pode ver beleza no nosso mundo destruído e, fundamentalmente, acredita que ele merece ser salvo. MM84 nos diz que nosso mundo merece a gentileza e a empatia de uma super-heroína como a Mulher-Maravilha e, em 2020, essa parece a mensagem mais radical e necessária de todas. A Mulher-Maravilha é o super-herói que precisamos E merecemos. Passem adiante.

Kayti Burt – Den of Geek

Não sou uma grande chorona, mas me vi derramando lágrimas em dois momentos neste filme – por razões muito diferentes. Mulher-Maravilha 1984 sabe como dar aqueles socos emocionais, no meio de toda a diversão e ação digna de torcida. Todos os vilões têm camadas maravilhosas. Kristin Wiig se destaca no papel de Barbara Minerva/Mulher-Leopardo. A química entre ela e a Diana de Gal Gadot é surreal. Pedro Pascal adiciona muita diversão como Maxwell Lord, mas até ele é mais do que parece. Valeu a pena esperar. Entre os visuais deslumbrantes e os socos emocionais, este é um filme repleto de charme e confiança. Sinceramente espero que esta seja uma experiência que todos possamos compartilhar juntos em um cinema algum dia.

Meagan Damore – Comic Book Resources

Pude assistir Mulher-Maravilha 1984 ontem e… honestamente, é exatamente o que eu precisava. O que todos precisamos. É edificante, esperançoso e totalmente Mulher-Maravilha. É simplesmente um lindo filme com temas que tocam seu coração. Não vou chegar perto de spoilers, mas direi que MM84 não se parece com nenhum outro filme moderno de super-herói. Mal posso esperar para que todos falemos sobre ele!

Amy Ratcliffe – Nerdist

Patty e Gal não são apenas pessoas gentis, mas o filme é um verdadeiro trabalho de amor e isso fica claro até nos menores detalhes. Passei por cada gama de emoções assistindo ao filme. Eu ri, chorei, fiquei emocionada e até mesmo com o coração partido, em algumas vezes. Há uma quantidade infinita de temas que acho que as pessoas podem se identificar, principalmente agora. Ah, e o filme realmente parece que me transportou para os anos 80 em quase todos os sentidos. Vocês sabem o que sinto pelo Chris Pine e esses sentimentos continuam os mesmos. A química dele com Gal é sempre tão boa. Sempre adoro ver o respeito mútuo e a parceria entre Steve e Diana. Gal, claro, ainda acontece como Mulher-Maravilha, mas as camadas dela se aprofundam em sua história neste filme. O tempo que passou realmente fez ela crescer e a moldou de muitas maneiras. Sua química com Kristen é divertida. A evolução de Kristen como Barbara definitivamente me surpreendeu. E Lilly Aspell? Dê a ela todas as coisas porque ela DETONA mais uma vez como a jovem Diana!

Kay-B – Collider e Comics Beat

Tive a sorte de estar entre os primeiros a (finalmente!) ver uma exibição de Mulher-Maravilha 1984. Adorei. O primeiro Mulher-Maravilha é o meu preferido dos filmes modernos da DC e MM84 dá todos os próximos passos de maneira inteligente, contando uma história muito humana e muito bonita para Diana Prince. Acho que o que mais me surpreendeu foi que a mensagem que MM84 deixa com você parece ainda mais importante de se ouvir no final deste ano, de modo que Patty Jenkins não poderia tê-la previsto quando o gravou. Além disso, é tão emocionante ter grandes e alegres filmes de sucesso sendo lançados novamente.

Terri Schwartz – IGN

Estou muito feliz em informar que Mulher-Maravilha 1984 é um arraso absoluto do início ao fim. Ele é um complemento excepcional ao primeiro filme, é recheado de emoção, esperança, amor, ação, romance e humor. Patty Jenkins, Gal Gadot e a equipe entregaram uma das melhores sequências da DC. Eu estava chorando quando acabou. Não posso falar muito sobre o enredo, por causa dos spoilers, mas é muito inteligente. A sequência de abertura por si só é impressionante e cada cena de ação é diferente e única. Também acho que esta é uma das melhores trilhas sonoras de Hans Zimmer… e, para quem está se perguntando sobre a química de Gadot e Pine, mais uma vez, está quente. Some a isso um elenco fantástico; Pedro Pascal e Kristen Wiig eram inimigos complexos e inesperados. Também tive a sorte de assistir MM4 com segurança numa telona e foi simplesmente tudo. Não esperava que a experiência me emocionasse tanto, mas emocionou. Sinto muita falta disso.

Erik Davis – Fandango

Gal Gadot agradeceu a Erik em seu Twitter:

Uau!! Que palavras gentis! Muito obrigada, significa o mundo para mim!

“Vi Mulher-Maravilha 1984 ontem. Foi muito divertido e tem uma mensagem muito animadora e de esperança que, honestamente, realmente precisamos este ano.

Jim Vejvoda – IGN

“Vi Mulher-Maravilha 1984 e é um filme muito forte. Há muitos momentos poderosos e maravilhosos nele e, em última análise, é um filme que funciona muito bem para a era notavelmente turbulenta na qual ele está estreando, graças à sua mensagem e heroína inspiradora. Talvez seja um pouco engraçado dizer, talvez, mas Mulher-Maravilha 1984 me fez pensar em Bill & Ted 3 no quesito “isso é exatamente o que precisamos no momento”. O elenco é excelente e Jenkins continua a a ser a melhor escolha como diretora. Eu acho que um vilão tem sim um terceiro ato muito mais forte do que outro e eu queria mais para o outro personagem em respeito a algumas coisas, mas no geral o filme funciona muito bem.

Eric Goldman – Get Fandom

“Vi Mulher-Maravilha 1984 e agora posso compartilhar o que achei! Ele é um filme absolutamente delicioso e maravilhoso para este momento. Ele me fez sentir coisas (um feito raro nos dias de hoje). O retorno de Chris Pine foi bem feito e faz sentido. Gal é, claro, uma deusa. Também quero ressaltar que Kristen é ótima, mas Pedro quase rouba a cena. O cara vai COM TUDO.

Mike Rougeau – Game Spot

“Mulher-Marvilha 1984 é absolutamente incrível. Mostra que os super-heróis podem ser imperfeitos, vulneráveis, durões e amorosos. Gal e Patty criaram um lindo filme com intriga e esperança.

John Nguyen – Nerd Reactor

Prefiro Mulher-Maravilha a Mulher-Maravilha 1984. Mas também prefiro muito mais ver os cineastas tomarem novas e grandes riscos com sequências e é definitivamente isso que Patty Jenkins e cia. fazem aqui. Nem tudo dá certo, mas o valor da abnegação, do amor e da compaixão transparece.

Perri Nemiroff – Collider

“Mulher-Maravilha 1984 é – perdoe o termo – maravilhoso. Ele se concentra na compaixão e na inocência que fizeram o primeiro tão bom, bem como em sua crença tenaz no melhor da humanidade. Uma centelha mágica e extremamente necessária de esperança neste ano. Pedro Pascal serviu muito, Kristen Wiig é magnética demais e Gal Gadot e Chris Pine nos dão o tipo clássico de romance apaixonado de Hollywood que eu poderia assistir para sempre. Ele é definitivamente longo e às vezes é tão piegas que pode ser um perigo para a saúde, mas este é o tipo de filme de sucesso de super-herói aspiracional que precisamos mais.

Hoai-Tran Bui – Slash Film

Ontem, fui convidado pela Warner Bros. Pictures para ver Mulher-Maravilha 1984 e o que posso dizer é que eu não esperava ficar tão emocionado, rir tanto e me encher de amor e esperança. Se a cena da ‘Terra de Ninguém’ te fez chorar, prepare-se… Porque há uma cena, tão poderosa quanto. Muito feliz pela DC.

J. Adans

O maior elogio que posso fazer à Mulher-Maravilha 1984 é que, às vezes, parecia um filme perdido da era de Richard Donner dos filmes de super-heróis. Há muito para amar neste filme. Tenho coisas interessantes preparadas com o elenco e Patty Jenkins. Fiquem ligado!

Josh Horowitz – MTV

Assisti a Mulher-Maravilha 1984 ontem à noite em um evento de imprensa virtual! Foi maravilhoso! Kristen Wiig é fenomenal como Barbara, os primeiros 10 minutos vão trazer lágrimas aos seus olhos… Eu simplesmente adorei! Patty Jenkins e Gal Gadot detonaram!

Jenna Busch

Gal Gadot respondeu a Jenna Busch em seu Twitter:

Muito obrigada! Gostaria que todos pudéssemos ter estado juntos em pessoa.

Vi Mulher-Maravilha 1984 e, meu Deus, eu chorei! É espetácular. Empoderador tanto para os homens quanto para as mulheres. UAU!

Nuke the Fridge

Finalmente vi Mulher-Maravilha 1984! Ele é genuinamente ótimo, com muitos momentos grandes e emocionantes, mas tudo fundado em uma história pessoal. Não é apenas uma sequência sólida, mas também é um excelente substituto para o Superman. Além disso, há algumas surpresas interessantes.

Mansoor Mithaiwala – Screen Rant

Confira as novas fotos promocionais do filme divulgadas nos últimos dias.

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O Deadline informou com exclusividade que Gal Gadot será a protagonista de uma nova franquia de histórias de espionagem nos moldes de 007Missão Impossível

A atriz assinou um contrato de oito dígitos (o que a coloca no topo da lista das atrizes com o maior salário de Hollywood) para estrelar Heart of Stone, uma história original de espionagem internacional criada pela Skydance Media que visa colocar um toque feminino em franquias como Missão Impossível e 007. Tom Harper (The Aeronauts e As Loucuras de Rose) está negociando a direção do projeto.

O roteiro é de Greg Rucka (sim, o escritor de quadrinhos e roteirista de The Old Guard) e Allison Schroeder (indicada ao Oscar por Estrelas Além do Tempo). Além de ser produzida por David Ellison, da Skydance Media, também estão na produção Dana Goldberg, Don Granger, a própria Gal Gadot e seu marido Jaron Varsano, Bonnie Curtis e Julie Lynn. Ainda não está decidido se o filme estreará nos cinemas ou serviços de streaming.

Os próximos projetos de Gal Gadot a serem lançados serão Mulher-Maravilha 1984, que estreia este mês em diversos lugares do mundo (no Brasil, dia 17), e Morte no Nilo, com estreia em 2021. A atriz recentemente finalizou as gravações do filme da Netflix, Red Notice, ao lado de Dwayne Johnson e Ryan Reynolds. Em sua agenda estão diversos projetos em pré-produção focados em mulheres fortes da história: uma minissérie que conta a vida da estrela e inventora Hedy Lamarr, um filme que se passa durante a Segunda Guerra baseado na história da enfermeira Irena Sendler (2023) e, o mais recente, que conta a história da rainha do Egito, Cleópatra.

A Warner Media bateu o martelo e finalmente decidiu o destino de Mulher-Maravilha 1984 em meio a uma segunda onde de contágio da COVID-19 em diversas partes do mundo: nos Estados Unidos, nas cidades em que os cinemas estiverem em funcionamento, o filme estreará em 25 de dezembro; simultaneamente, ele estreará na plataforma de streaming do estúdio, a HBO Max, ficando disponível por apenas 1 mês. No restante do mundo, as estreias começam a partir do dia 16 de dezembro nos cinemas em funcionamento e ainda não há informação quanto a exibição do filme em alguma plataforma digital.

Leia a seguir o comunicado de imprensa publicado pela Warner Media.

Quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Mulher-Maravilha 1984” da Warner Bros. Pictures voa em direção a um lançamento histórico nos cinemas e na HBO Max nos EUA no dia de Natal

O filme será lançado no cinema a partir de 16 de dezembro nos mercados internacionais

Hoje, a Warner Bros. Pictures anunciou que seu filme de super-herói altamente aguardado Mulher-Maravilha 1984 será lançado simultaneamente nos cinemas e na plataforma de streaming HBO Max nos Estados Unidos em 25 de dezembro, enquanto estreia nos cinemas em mercados internacionais uma semana antes, a partir de 16 de dezembro. O filme estará disponível por um mês na HBO Max nos Estados Unidos, sem custo adicional para os assinantes.

À medida que passamos por essa época sem precedentes, tivemos que ser inovadores para manter nossos negócios, enquanto continuamos a suprir a necessidade de nossos fãs“, disse Ann Sarnoff, Presidente e CEO da WarnerMedia Studios and Networks Group, que inclui a Warner Bros. Pictures. “Este é um filme incrível que realmente ganha vida na telona e, trabalhando com nossos parceiros desta comunidade, ofereceremos essa opção ao público nos EUA onde os cinemas estão abertos. Notamos que muitos não podem retornar ao cinema devido à pandemia, então também queremos dar a eles a opção de assistir Mulher-Maravilha 1984 por meio de nossa plataforma HBO Max.

Agradecemos como o público tem sido paciente e, dada a grande expectativa em torno de Mulher-Maravilha 1984, somos gratos em poder tornar este filme incrivelmente divertido amplamente disponível nestas épocas desafiadoras“, disse Toby Emmerich, presidente da Warner Bros. Pictures Group.

Avance para a década de 1980, quando a próxima aventura da Mulher-Maravilha no cinema a mostra enfrentando dois novos inimigos: Max Lord e Mulher-Leopardo.

Com a diretora Patty Jenkins de volta ao comando e Gal Gadot retornando no papel princípal, Mulher Maravilha 1984 é a sequência da Warner Bros. Pictures para o primeiro filme da super-heroína da DC, o recorde de 2017, Mulher-Maravilha, que fez US$ 822 milhões na bilheteria mundial. O filme também é estrelado por Chris Pine como Steve Trevor, Kristen Wiig como Mulher-Leopardo, Pedro Pascal como Max Lord, Robin Wright como Antíope e Connie Nielsen como Hipólita.

Charles Roven, Deborah Snyder, Zack Snyder, Patty Jenkins, Gal Gadot e Stephen Jones são os produtores do filme. Rebecca Steel Roven Oakley, Richard Suckle, Marianne Jenkins, Geoff Johns, Walter Hamada, Chantal Nong Vo e Wesley Coller são os produtores executivos.

Patty Jenkins dirigiu o filme a partir de um roteiro escrito ao lado de Geoff Johns e David Callaham, com história de Jenkins & Johns, baseada em personagens da DC. Vários membros de sua equipe de Mulher-Maravilha se juntam à diretora, incluindo o diretor de fotografia Matthew Jensen, a designer de produção indicada ao Oscar Aline Bonetto (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain) e a figurinista vencedora do Oscar Lindy Hemming (Topsy-Turvy: O Espetáculo). O editor indicado ao Oscar Richard Pearson (Voo United 93) está editando o filme. A música é do compositor vencedor do Oscar Hans Zimmer (Dunkirk, O Rei Leão).

Warner Bros. Pictures apresenta uma produção Atlas Entertainment/Stone Quarry, um filme de Patty Jenkins, Mulher Maravilha 1984. Programado para estrear nos cinemas estadunidenses em 25 de dezembro de 2020 em 2D e 3D em cinemas selecionados e IMAX, ele será distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures. O filme também estreará na HBO Max nos EUA em 25 de dezembro de 2020.

Este filme é classificado como PG-13 (nota da tradução: deve ser 12 anos no Brasil) por sequências de ação e violência.

Gal Gadot comentou sobre a estreia do filme.

ESTÁ NA HORA. Esperamos tanto para que esse filme chegasse. Nem posso dizer o quão animada estou para todos assistirem este filme. Não foi uma decisão fácil e e nunca pensamos que teríamos que segurar o lançamento por tanto tempo, mas a COVID abalou todos os nossos mundos. Sentimos que o filme nunca foi tão relevante e esperamos que ele traga alegria, esperança e amor aos seus corações. “Mulher-Maravilha 1984” é um filme especial para mim e só espero que seja especial para vocês também. Colocamos nossos corações e nossas almas nele.

Então… vocês podem assisti-los NOS CINEMAS (eles estão fazendo um trabalho incrível mantendo-os seguros)e podem assistir na HBO Max na casa de vocês.

Mandando meu amor para vocês. Por favor, fiquem a salvo e usem máscara. Boas festas para todos nós! Deixem a luz brilhar. 🙅🏻‍♀️💪🏼👊🏼💋✨💫

Patty Jenkins, a diretora do filme, também comentou a estreia do filme.

CHEGOU A HORA. Chega o momento em que você precisa escolher compartilhar qualquer amor e alegria que você tem para dar, acima de todo o resto. Amamos nosso filme como amamos nossos fãs, então realmente esperamos que ele traga um pouco de alegria e alívio para todos vocês nesta época de festas.

Assista NOS CINEMAS, onde está seguro fazê-lo (confira o ótimo trabalho que os cinemas fizeram para torná-lo assim!) e disponível na segurança de sua casa na HBO Max onde não está. Boas festas a todos vocês. Esperamos que você goste do nosso filme tanto quanto gostamos de fazê-lo.

O CEO da Warner Media, Jason Kilar, divulgou uma nota sobre a decisão do estúdio.

Hoje anunciamos que Mulher-Maravilha 1984, o grande filme tão aguardado de Patty Jenkins – com Gal Gadot e Chris Pine reprisando seus papéis como Diana Prince e Steve Trevor – será lançado nos cinemas em 25 de dezembro. Nos Estados Unidos, também disponibilizaremos este filme extraordinário na HBO Max sem nenhum custo extra no mesmo dia em que  Mulher-Maravilha 1984 estréia nos cinemas, durante o primeiro mês de lançamento dele.

Para um filme dessa escala, isso não tem precedentes. Dado isso, queríamos compartilhar um pouco do contexto.

Há muitas coisas que influenciam em uma decisão como esta:

  • A pandemia.
  • Nossa crença na experiência cinematográfica e, para tanto, na importância dos cinemas.
  • Nossa missão de ser parceiros fortes e que apoiam Patty, Gal, o produtor Chuck Roven e toda a equipe de Mulher-Maravilha 1984.
  • E, por fim, os fãs, que é onde decisões importantes como essa sempre devem começar e sempre devem terminar.

Estamos, é claro, em um momento extraordinário. Isso envolve uma colcha de retalhos de regulamentos, considerações geográficas e, o mais importante, preferências dos fãs. Com isso em mente, vemos uma oportunidade de fazer algo firmemente focado nos fãs: dar a eles o poder de escolher entre ir ao cinema local ou a estreia na HBO Max. Os super fãs provavelmente escolherão ambos. Este filme incrível estará disponível em ambos nos EUA exatamente no mesmo dia. Se você tem a sorte de morar em um local onde os cinemas estão abertos, acreditamos que estamos oferecendo uma ótima opção, dados os Protocolos de Segurança dos Cinemas que nossos parceiros implementaram. Com isso, as redes estão oferecendo uma experiência de cinema com distanciamento social, máscaras, protocolos de limpeza e ventilação. Por outro lado, se você e sua família preferem ficar em casa e fazer sua própria pipoca nas festas, queremos compartilhar a experiência de Mulher-Maravilha de 1984 com você no mesmo dia na HBO Max. A decisão é sua.

Estamos comprometidos com a experiência cinematográfica e acreditamos que oferecer um filme dessa natureza aos cinemas é importante agora. Acreditamos nos cinemas, porque centenas de milhões de fãs em todo o mundo valorizam ir ao cinema. E, enquanto os fãs buscarem a experiência no cinema, estaremos lá para atendê-los com ótimos filmes em parceria com as redes. Coletivamente, os fãs decidem essas coisas, como deveriam.

Voltando à Mulher-Maravilha 1984, acreditamos que essa decisão trará vários benefícios. O primeiro e mais importante benefício é para os fãs, na forma de uma escolha sem precedentes desde o primeiro dia. O segundo benefício é para os cinemas, fornecendo um filme muito aguardado em um momento muito necessário, enquanto eles tomam precauções em suas operações. Por fim, acreditamos que nossos parceiros criativos e nós mesmos nos beneficiaremos desta decisão, na forma de resposta dos fãs tanto cinematograficamente quanto através da HBO Max nos EUA.

Acho fascinante que estejamos medindo o desempenho deste filme de uma maneira inteiramente nova. Usando uma fala de O mágico de Oz, “não estamos mais no Kansas“. Embora estejamos atentos às receitas do cinema, nossas expectativas estão claramente ajustadas de acordo com a COVID-19. Paralelamente, estaremos prestando muita atenção ao número de famílias e fãs que mergulham na HBO Max, já que certamente prevemos que uma parte dos fãs escolherá desfrutar de Mulher-Maravilha 1984 dessa maneira no dia da estreia e depois. Para fornecer um compartivo, um pouco mais de quatro milhões de fãs nos EUA assistiram o primeiro filme da Mulher-Maravilha no dia de estreia, em 2017. Será possível que isso aconteça novamente neste Natal, com Mulher-Maravilha 1984 entre os cinemas e a HBO Max? Estamos muito animados para descobrir, fazendo tudo ao nosso alcance para fornecer o poder de escolha aos fãs.

Muitos de nós gostariam de uma história inspiradora nesta época de festas de fim de ano. Achamos que temos isso e muito mais na MM84. Acreditamos que o público vai adorar cada minuto deste grande filme nesta época e estamos ansiosos para compartilhá-lo de uma maneira sem precedentes.

Jason Kilar
CEO da WarnerMedia

A Warner Bros Pictures Brasil ainda não informou quando e como Mulher-Maravilha 1984 será lançado no Brasil.

Gal Gadot estampa a capa da revista colombiana de novembro, Rolling Stone. Na matéria, a atriz fala sobre Mulher-Maravilha 1984, seu amor pela personagem e muito mais. Confira a tradução da matéria a seguir.

Gal Gadot e Chris Pine nos trazem a sequência de Mulher-Maravilha, um romance entre um soldado atormentado e uma semideusa super-heroína. Conversamos com exclusividade com o elenco do segundo filme da Mulher-Maravilha.

por Diego Ortiz

Gal Gadot está do outro lado da mesa. Seu olhar é intimidante e estático. Ela usa um macacão bege, salto alto, várias pulseiras nas mãos e seu cabelo está bem penteado. Sua presença pode ser esmagadora, mas ela é calorosa e amigável. Por um momento, sinto como se estivesse falando com alguém que já conhecia. Ela não me faz sentir um estranho em busca apenas de histórias e relatos sobre sua vida. Ela está sempre sorrindo e seus comentários são espontâneos e genuínos. Ela não está interessada em fingir e diz o que pensa. “Essa personagem mudou a minha vida, sabe“, ela responde quando começamos a falar sobre a maior super-heroína de todos os tempos.

No primeiro filme, Gadot, de 35 anos, levou a personagem para um lugar tão humano que nos fez reconectar imediatamente com a franquia, talvez precisamente pela força de um roteiro atípico em que sua protagonista nunca pretendeu se tornar uma heroína . “Eu nunca fui muito geek. Eu obviamente conhecia a Mulher-Maravilha e minha principal referência era Lynda Carter. Mas eu nunca tinha lido histórias em quadrinhos.

Nisso, Gadot é como sua personagem: ela não quer ser uma heroína.

Estamos falando, principalmente, da segunda história, o filme mais esperado do ano, Mulher-Maravilha 1984, de como ela venceu os medos de se superar e de como levar a personagem ao próximo nível, algo que ela parece fazer sem muita dificuldade. Gal Gadot nasceu para ser a Mulher-Maravilha na tela e fora dela, ela é uma super mulher.

O que você acha do fascínio que as pessoas têm por filmes de super-heróis?
Bem, este é um assunto que quase todo mundo gosta, é popular. Todo mundo conhece o Superman e o Batman. Eles são personagens que vêm de pessoas rejeitadas pela sociedade de alguma maneira. Todos temos aquele momento ou estágio na vida em que sentimos que não nos encaixamos, que somos rejeitados ou que queremos ser como os outros, e a maneira como esses personagens enfrentam seus desafios e traumas é inspiradora, é uma maneira incrível de escapismo. Supera a realidade.

Como você pode ser fiel a uma personagem tão icônica?
Sou uma grande fã da Mulher-Maravilha, ela sempre me encantou e ela era a única personagem feminina de todos os super-heróis que eu conhecia. Para mim, ter a oportunidade de interpretá-la foi algo importante. Desde o início, o estúdio percebeu o potencial e o impacto que a personagem tem, mas eu queria maximizá-lo. Eu acho que quando você faz um filme, tudo se baseia no roteiro. Ele é como a sua Bíblia. Então, antes de mais nada, certifiquei-me de ter entendido totalmente a personagem, sua jornada, suas intenções e desejos. Para mim, uma das coisas mais importantes foi mostrar a vulnerabilidade dela, porque para nós seria muito difícil nos identificarmos com uma deusa, ela tem tudo, ela sabe de tudo, é super forte… invencível. Mas, principalmente, o encanto da Mulher-Maravilha é que ela é vulnerável, ela tem um coração enorme e é cheia de compaixão. Considero que todos esses traços ecoam em mim como mulher.

Portanto, você se identifica com o comportamento da sua personagem?
Sim claro. Eu sou justo, sou compassiva e me importo com as pessoas. Sou uma pessoa social, amo as pessoas e quero que todos estejam bem. E sou empática, como ela.

Você se inspirou em outras personagens femininas?
Lembro-me de assistir a um documentário sobre a princesa Diana, muito antes de começar a filmar. Havia algo sobre ela ser da família real e ser intocável, algo que nunca poderíamos nos identificar, só admirar e ter curiosidade sobre isso. Mas o que era especial sobre a princesa Diana era que ela tinha um coração puro e fazia muito pelas pessoas necessitadas e pelas pessoas com HIV. Isso me inspirou, aquela combinação de ser parte da família real, mas ao mesmo tempo ser tão sensível e se preocupar tanto com os outros. Isso ressoou em mim e eu queria mostrá-lo.

Você acha que, com o tempo, o papel das mulheres nos filmes de ação mudou?
Acho que ele se tornou mais popular, adoro isso e espero ver mais. Acho que, aos poucos, os estúdios e as pessoas estão entendendo que as histórias de mulheres também têm boa bilheteria em filmes de ação e isso é importante para nós.

Depois de dois filmes e de ser uma das diretoras mais importantes da indústria, o que você aprendeu com Patty Jenkins?
Muito, por onde eu começo? Patty é uma das minhas pessoas preferidas no mundo e estivemos nas trincheiras juntas, então nosso relacionamento é baseado em antes da Mulher-Maravilha e depois da Mulher-Maravilha. Ela é uma das minhas melhores amigas. No segundo filme, eu disse a ela que ela trabalhava como uma espada japonesa; ela é muito precisa, sabe exatamente do que precisa, o que ela quer, como conseguir e está fazendo isso de maneira muito elegante, gentil e surpreendente, ao mesmo tempo que é assertiva e eficaz. Isso exige habilidade, então quando eu não tinha que gravar, eu ia ao set vê-la trabalhar. Ela é incrível, é realmente inspiradora.

Você acha que ajudou o filme o fato de ele ter sido dirigido por ela e não por um homem?
Trabalhar com cada diretor é diferente, cada um traz sua personalidade e as pessoas são diferentes. Então, não acho que seja uma questão de gênero, apenas é diferente. Pessoas diferentes, dinâmicas diferentes, química diferente.

Mas há alguma sensibilidade feminina específica para carregar essa história?
Não tenho certeza de que seja isso, mas tenho certeza de que Patty, sendo a diretora, é fundamental para o filme e para a personagem. Não porque ela seja mulher, mas porque ela é a diretora indicada com a visão certa para contar as histórias da Mulher-Maravilha. Acabei de finalizar um filme com Kenneth Branagh, Morte no Nilo. Ele é um diretor homem e eu também foi muito bom trabalhar com ele. Considero que o diretor é alguém que tem traços maternos e paternos e consegue movimentar o grupo de maneira boa e produtiva. Mas, essencialmente, não tem a ver com o gênero, mas com a qualidade das pessoas.

Como foi a experiência de filmar esse segundo filme? Mudou algo em relação ao primeiro?
Foi como voltar para casa, o processo de filmagem desses tipos de filmes e a preparação exigem muito tempo e trabalho. Gravamos por oito meses e em tempo humano é uns cinco anos, porque gravamos todos os dias, às vezes até seis dias por semana. Temos muita sorte de ter as pessoas que trabalharam neste filme, porque entre Kristen, Chris, Pedro, Patty e eu, tudo foi incrível e muito divertido, éramos literalmente como um time de basquete, foi um esforço mútuo e muito divertido. Assim como foi exigente e intenso, ainda aproveitamos da companhia de todos.

Neste filme, vemos uma grande quantidade de cenas de ação. Como foi o processo de preparação? Mudou alguma coisa? Está ficando cada vez mais fácil?
Não, não! E o fato é que, quando você faz uma sequência, a expectativa é maior, embora em um filme desse calibre as expectativas sejam sempre altas, e agora temos que aumentá-las ainda mais. O que eu mais gostei nas sequências de ação é que quando você assiste a esses filmes de super-heróis, geralmente o herói é um homem e luta como um homem, mas quando você faz um filme assim com uma mulher, somos nós e não lutamos como homens. Eu sou mulher, como uma mulher luta? Quem sabe?

No início, Patty e eu levamos nossos filhos para ver a apresentação de Cirque du Soleil, e eles têm cabos e fazem todas essas coisas malucas, foi lindo. Patty me disse que toda essa arte foi uma inspiração incrível para as lutas. “Ela é tão feminina, elegante e sexy, e pode ser muito forte e fina.” Tornou-se a nossa inspiração, então com a equipe da dublês criamos algo que não havia sido feito antes. Grande parte da ação é real porque a Patty gosta de filmar tudo o que pode ser real, então, contanto que possamos fazê-la, a ação é real e crua. Eles criaram uma infraestrutura totalmente nova para filmar as cenas de ação no ar e precisavam ter certeza de que ninguém odiaria ninguém depois. Houve muito trabalho prévio para que pudéssemos dançar e lutar no ar, conectados aos cabos. E foi lindo, e por sermos todos atores, sentir que estou fazendo algo tão novo, diferente e forte, foi incrível. Foi muito trabalho e tivemos que aprender muita coreografia e treinar muito para ter certeza que poderíamos fazer tudo isso, mas valeu a pena.

No primeiro filme, a grande química entre você e Chris Pine era evidente, como foi estarem juntos novamente?
Eu o adoro, ele é um amigo muito querido e é muito talentoso, é muito fácil de trabalhar com ele. Ele sempre tira sarro de mim, isso sempre quebra o gelo. Foi ótimo, fiquei muito feliz que Patty encontrou uma forma de trazê-lo de volta, pois ele é parte integrante do filme e de seu sucesso. Mas, obviamente, ele nunca teria voltado a menos que houvesse uma boa razão e eu acho que eles acertaram em cheio. Foi divertido tê-lo de volta e foi ótimo.

O que você acha da mudança de tom em relação ao primeiro filme?
O tom é diferente, mas o universo com o qual se trabalha é semelhante, por isso não é algo abrupto. Você não será um filme diferente, ainda tem o espírito do primeiro, que é eletrizante e charmoso e tudo mais. Essa é uma parte incrível de ter uma diretora maravilhosa, que faz vários filmes de uma só coisa.

O humor é fundamental neste filme, como vocês desenvolvem essa linguagem?
Basicamente, quando você assiste a filmes, é como na vida, a vida é melhor quando você brinca sobre as coisas e zomba de si mesmo. Principalmente quando você assiste a um filme, acho fundamental que o público receba esses presentes em forma de diversão. Acho que é essencial e fiquei com muita inveja de que Kristen, Pedro e Chris contavam as melhores piadas. Houve, literalmente, momentos em que ficamos tristes e eles esperavam para contar a melhor piada e eles são tão bons que eu tive que permanecer no personagem e ser a Diana. Há muito humor e diversão no filme.

Como você se sente quando vê que as pessoas querem se vestir como a Mulher-Maravilha? Homens, crianças…
Incrível, honrada e orgulhosa disso. Quando chega o Halloween, eu sempre saio para pedir doces com as minhas filhas e uso uma máscara para não ser reconhecida, estou sempre procurando garotas vestidas de Mulher-Maravilha. É genial.

Você guardou alguma lembrança, como um amuleto, desse filme? Talvez alguma parte do guarda-roupa?

Sim, mas aprendi com o primeiro filme, do qual não guardei nada. No segundo, eu sabia que tinha que ficar com alguma coisa, mas não sabia o que, então peguei alguma coisa do set. [Risos] E não vou dizer o que foi, pois não quero me meter em problemas.

Quando você se sente vulnerável?
Provavelmente com os paparazzi e coisas assim, especialmente quando estou com minhas filhas. Na vida, me sinto vulnerável por várias coisas, mas acho que na vida pública é quando os paparazzi aparecem e as pessoas que se aproximam são agressivas.

Em suas entrevistas, Chris Pine, Pedro Pascal e Kristen Wiig falaram sobre trabalhar com Gal Gadot e suas impressões da atriz.

O que você acha de Gal como colega de trabalho?
Chris Pine:
Ela não parece se deixar afetar por Hollywood e suas armadilhas. O que define Gal é a sua positividade excessiva, ela sempre vê o copo metade cheio. Não dá para tirar aquele sorriso do rosto dela, ela está criando duas filhas, trabalha muitas horas e nunca reclama, eu faria exatamente o contrário. Ela é uma mulher casada com duas filhas. Ela não precisa do conselho de ninguém. Foi criada por boas pessoas, bons amigos e uma boa família que a rodeia, é uma pessoa honesta.

O que o surpreendeu em Gal como pessoa?
Pedro Pascal:
Achei que ela fosse mais baixa [risos]. Não muito, acho que o que me surpreende é que todos nós vimos o primeiro filme e nos apaixonamos pela interpretação dela da personagem, e quando você a conhece você entende o porquê. Acho que nem sempre ela consegue traduzir quem ela é completamente e compartilhar isso com todos através da câmera, isso é algo muito raro e especial, mas muito real. Quando estávamos gravando, as pessoas me perguntavam muito: como é a Gal? Ela é uma amiga maravilhosa, mãe, colega de elenco, produtora, atriz, ela é aberta e corajosa.

Quando você começou a trabalhar no filme, como foi sua conexão com Gal e Patty? Foi instantâneo ou demorou um pouco?
Kristen Wiig: Quando cheguei em Londres, eu estava muito nervosa, nunca tinha participado de um filme tão grande, em uma franquia de super-heróis. Tive que me mudar para Londres por nove meses e ao ver Gal e Patty, foi tudo muito acolhedor, muito caloroso, foi de imediato. Conversamos e nos conhecemos muito rapidamente, foi tão engraçado e instantâneo, eu era um grande fã e adorei o primeiro filme. E quando você vê alguém na telona, você tem uma leve ideia de como essa pessoa é. Ao vê-la em Mulher-Maravilha e em suas entrevistas, eu sabia que ela era uma pessoa com quem eu me daria bem.

Trabalhar com um superstar como Gal foi como você esperava?
Kristen Wiig: Conhecendo Gal tão bem como conheço agora… posso dizer que ela é muito grata e tive muitas oportunidades de confirmar. Ela não se deixou levar pela fama ou pelo sucesso dos grandes filmes. Ele é uma ótima profissional e pessoa.

Gal Gadot aparece no recheio na edição mexicana e latina da revista GQ de outubro. Confira a tradução da entrevista que foi feita em São Paulo, no final de 2019, durante a sua passagem pela CCXP.

Além da Mulher-Maravilha

Nada melhor do que viajar para um país amazônico (antes dos tempos de confinamento) para encontrar com uma verdadeira guerreira. São Paulo foi o cenário de um bate-papo com Gal Gadot sobre feminismo, o sexismo que impera em Hollywood, igualdade de gênero e, obviamente, sobre o tão aguardado Mulher-Maravilha 1984.

Por Jesús Alberto Germán

São primeiros dias de dezembro de 2019 e os raios de sol batem com toda a força em São Paulo, uma cidade com uma vibe particular: os acordes da bossa nova se misturam às construções impressionantes, enquanto a alegria brasileira se faz sentir nas ruas e o vento que sopra nos faz pensar que a qualquer momento vamos dar de cara com o mar, mesmo que esteja há centenas de quilômetros. Quem vive no hemisfério norte tem uma associação na cabeça a respeito do mês de dezembro: frio, neve (em alguns casos) e árvore de natal ao pé da lareira. Nessas latitudes, tudo muda completamente. A decoração da estação deve dar conta do calor intenso que dá as boas-vindas ao verão.

A notícia de um vírus potencialmente contagioso em algumas partes da Ásia parecia distante para a América na época, uma preocupação que ainda não havia chegado até nós. O que era fato é que, naquela época, São Paulo havia se tornado o epicentro e ponto de encontro de milhares de fãs de quadrinhos, que vinham de diferentes cantos da nação sul-americana (e até de fora de suas fronteiras) para fazer parte da Comic-Con CCXP, que tinha nomes convocados como Margot Robbie, Henry Cavill e Mark Hamill.

Mas a cereja do bolo viria no último dia.

Meu encontro com a Mulher-Maravilha

A cidade está apenas começando a acordar do sono matinal de domingo. O carro que me leva direto ao Palácio Tangará (situado em uma extensa área verde em meio a toda a selva de asfalto) circula suavemente pelo trânsito de São Paulo, que tem uma das piores famas, mas desta vez, é exceção.

Assim que atravessamos o muro que separa a propriedade, tudo se torna opulência à nossa volta, enquanto no horizonte, aos poucos, começa a surgir o hotel que realmente faz jus ao nome. O veículo preto para e um homem abre a porta do lado em que estou sentado. “Bem-vindo“, ele me diz. Outro senhor, vestido com um terno preto, logo muda a conversa para a sua língua, o inglês: “Sr. Germán. Siga-me por aqui.” O contexto é imbatível: sinto-me imerso em um filme em que tenho como missão conhecer uma princesa cujo objetivo principal é resgatar o mundo de qualquer mal. E assim é.

Se por fora o hotel faz jus ao seu nome, por dentro é como pisar num verdadeiro palácio. Um elevador nos leva diretamente ao terceiro andar. “Está tudo pronto para a sua entrevista“, o homem de preto me diz e as expectativas aumentam. Um longo corredor com carpete vermelho se estende diante de nós, assim que as portas do elevador se abrem. O cavalheiro assume a liderança e eu o sigo. Caminhamos alguns metros e, de repente, ele para na frente de outra porta. “Um momento, por favor“, ele diz. Ele abre lentamente a porta e fecha após entrar. Tenho pouco tempo para examinar as pinturas que decoram o longo corredor. “Pronto, Sr. Germán. A senhorita Gadot está esperando por você”, ele me garante.

A sala está perfeitamente iluminada graças a uma enorme janela que mostra a fascinante área verde que circunda o resort. A luz me cega por um momento. Tento focar minha visão e então a vejo vestida com um elegante vestido branco e seu cabelo preto contrastando com a roupa. Gal Gadot agradece o cartão-postal oferecido pelo terraço, mas assim que nos ouve entrar, ele vira a cabeça e sorri para nós.

Após as devidas apresentações, nos acomodamos ao redor de uma mesa. “Como o Brasil está te tratando?” Pergunto para quebrar um pouco o gelo. “Surpreendente. Gostaria de dizer que já o conheço bastante, mas não. Gostaria de sair ainda mais e curtir o dia lindo e a vitamina D que o sol nos dá“, ela responde entre risos.

Esta noite, Gal será a encarregada de encerrar a edição 2019 da Comic-Con de São Paulo, por isso, nos jornais e na televisão, sua visita ganha as manchetes. A expectativa por Mulher-Maravilha 1984 cresceu ao longo dos dias desde seu anúncio, principalmente após o sucesso do primeiro filme que chegou a ser considerado entre os prováveis ​​indicados ao Oscar. E, embora não tenha sido assim, ele acabou sendo um dos preferidos do público em 2017, dos amantes do Universo da DC e, claro, dos fãs de quadrinhos. “Esta sequência representou um desafio“, confessa a atriz israelense. “Foi um projeto muito ambicioso desde o início. Mesmo antes do início das filmagens, muitos nos disseram que não teríamos sucesso, mas Patty (Jenkins, a diretora) e eu respondíamos que conseguiríamos fazer isso. Enfrentar tal filme envolve uma longa preparação, especialmente de nível corporal. Depois disso, embarcamos em uma filmagem que durou oito meses sem descanso. Foi uma filmagem muito longa e, acima de tudo, muito física, porque vocês devem saber que uma das coisas que fizemos foi criar um novo estilo para as cenas de luta“, conta Gal. “Antes de iniciar a produção, Patty e eu fomos com nossos filhos ver o espetáculo do Cirque du Soleil e, no final, concluímos que era assim que queríamos que Diana lutasse dessa vez. E assim fizemos, trabalhamos com coreógrafos e evitamos CGI o máximo possível, embora isso significasse mais tempo e mais dificuldades. Por isso, foi uma filmagem longa que representou um desafio, sobretudo porque sou mãe de duas filhas e conciliar maternidade e trabalho às vezes é difícil.

Desde que Lynda Carter vestiu o traje icônico, a personagem tem sido uma referência para muitos. Mas agora que Gal assumiu o Laço da Verdade e, principalmente, por causa da época em que vivemos, a Mulher-Maravilha se estabeleceu como uma inspiração para crianças, mulheres e homens. Isso é algo que a atriz conhece muito bem. “Não levo isso na brincadeira, especialmente porque tenho filhas e entendo a importância de bons exemplos. Acho que agora, a herança da Mulher-Maravilha é muito importante e sou grata por isso. Para mim, é vital divulgar sua filosofia para o mundo e, de diversas maneiras, é o que procuro inspirar. Seja uma boa pessoa, seja positiva, ame os outros, faça o bem. Fico muito feliz que essa personagem tenha muito impacto nas pessoas.

Sobre feminismo e sexismo em Hollywood

Não é novidade para ninguém que Gal Gadot é um dos nomes que tem se envolvido com a luta feminista na Meca do Cinema e em todo o mundo, além de ter aderido às diversas causas pelas quais as mulheres levantaram suas vozes para exigirem equidade de condições de trabalho. “Acho que Hollywood não deixou de ser sexista. Acredito que enquanto continuarmos a falar deste problema, será porque não alcançamos o ponto de igualdade que desejamos. Será um longo caminho, sem dúvida, mas ao mesmo tempo está surgindo essa força de novas cineastas que fizeram filmes fenomenais recentemente, como Alma Har’el com O Preço do Talento ou Greta Gerwig; uma onda feminina que começou a encontrar seu próprio caminho em Hollywood e que teve sucesso. Estou muito feliz com esse aspecto, porque quanto mais elas forem, melhor será“, diz Gadot.

Mas o que falta para atingir esse ponto esperado? “Certo, agora você está entrando em um assunto sério. Vou te dizer o que é, pelo menos para mim. Pode ser difícil, mas considero que o mundo foi orquestrado e projetado para os homens, porque eles eram a principal força de trabalho. As mulheres começaram a trabalhar durante a Segunda Guerra Mundial, quando eles tiveram que ir para a guerra. Foi então que as mulheres começaram a se envolver com o círculo de trabalho, mas os homens já faziam isso há algum tempo“, reflete. “Não sou o tipo de mulher que aponta para os homens e os culpa por tudo, porque não acho que seja culpa de ninguém em particular; no entanto, acho que levará tempo para corrigir algo que se arrasta por anos e criar um bom ambiente para que as mulheres tenham oportunidades e salários iguais. Além disso, isso levará a questões como #MeToo, com o qual é importante que outras representantes do gênero feminino em posições importantes falem sobre o assunto. O trem está indo na direção certa e avançando, mas ainda há um longo caminho a percorrer“, continua. “O que podemos fazer para apoiar essa ideia?“, pergunto a ela. “Oh, é muito gentil da sua parte (risos). Primeiro, contrate mulheres e promova-as em seus espaços de trabalho. Dê-lhes as mesmas oportunidades que dariam aos homens e também as pague de forma justa.”

Alguns dias antes, durante apresentação de Aves de Rapina na CCXP, em São Paulo, Margot Robbie havia garantido que o feminismo não era só para mulheres, mas também para homens. Declaração que ganhou manchete em um país cujo presidente é caracterizado por seus comentários machistas. “Concordo totalmente com Margot“, diz Gadot. “Eu sempre disse que se você não é feminista, é machista (risos). Portanto, todo mundo deveria ser feminista. Recentemente, fui muito questionada sobre o empoderamento feminino e como este filme poderia contribuir para isso, e o que posso dizer é que Mulher-Maravilha 1984 significa muito para as mulheres, significa muito para mim, significa muito para as meninas, mas você não pode empoderar mulheres apenas para as mulheres; você precisa educar homens e meninos. Por isso, filmes como este são universais e para todos, porque estamos juntos nisso; não se trata de uma competição, mas sim de tudo para todos.

O tempo de conversa com Gal Gadot sobre cinema e feminismo passa rápido. E embora eu queira continuar me aprofundando no assunto, uma garota de sua equipe nos interrompe para me avisar que a atriz precisa ir embora, pois um grupo de jornalistas locais a espera no andar de baixo, com quem ela fará uma entrevista coletiva. Gal se despede com o mesmo sorriso que me cumprimentou. “Se tivesse a oportunidade, em quem você colocaria o Laço da Verdade?” Eu questiono enquanto levantamos de nossos assentos para aproveitar o último momento. “Talvez nos políticos e em certos líderes mundiais, para ver se estão fazendo a coisa certa para a humanidade. São tantos que não conseguiria escolher um em particular.” E termina com uma risada que enche a sala inteira.

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