Gal Gadot quer dar visibilidade para mulheres comuns com a série ‘Impact’
- 10 de fevereiro de 2021
- Impact, Notícias, Pilot Wave
Na tarde de ontem, na Califórnia, aconteceu o painel da National Geographic no Television Critics Association (TCA), um evento que apresenta a programação da próxima temporada de cada canal de televisão.
Gal Gadot, ao lado da também produtora executiva Vanessa Roth, da instrutora de balé brasileira Tuany Nascimento e da técnica de patinação de Detroit (EUA) Kameryn Everett, participou da apresentação da série Impact, de seis episódios, que estreia nas plataformas digitais da National Geographic em 19 de abril. A atriz disse que as “circunstâncias difíceis” dessas mulheres as encorajam a inspirar a mudança em suas comunidades, seja dando às jovens mulheres um lugar para se expressarem ou uma forma de escapar de um ciclo aparentemente interminável de pobreza e violência.
“Eu comecei a entender a influência que tinha nas pessoas em 2017, assim que Mulher-Maravilha foi lançado. Você começa a pensar, ‘Tá, eu preciso realmente ser responsável e ser verdadeira com o que eu coloco no mundo,’ As pessoas realmente ouvem!” Gadot reforça que queria usar o seu alcance e notoriedade para realmente fazer o bem, “Senti que tinha um alcance tão grande nas pessoas e eu só queria fazer algo bom… Queria usar meu alcance e minhas plataformas para atingir o máximo de pessoas possíveis e chamar a atenção para essas histórias de mulheres incríveis e maravilhosas.”
A atriz continuou em sua apresentação no TCA, dizendo que espera poder inspirar uma reação em cadeira de energias positivas e mudança. “A minha visão é realmente criar este movimento incrível de pessoas que podem dizer, ‘Ei, também posso fazer isso. Se ela pode fazer, talvez eu também possa,‘” ela continuo. “Quero fazer isso como algo que traria muita energia positiva e mudança para o mundo, porque temos o poder. Somos todos um, lidamos com problemas diferentes e somos aqueles que podem ajudar imediatamente uns aos outros.”
Mulheres Maravilhosas
“Todas essas mulheres são incríveis e são as heroínas reais. Fico chamando elas de minhas mulheres maravilhosas, porque elas são as verdadeiras heroínas. Eu vou para o set e me visto, coloco meu traje e pego minha espada e luto no faz de conta. Mas elas estão realmente lá, no campo, suando e fazendo tudo o que podem para realmente tornar o mundo um lugar melhor,” Gal Gadot falou sobre as mulheres de diversas idades apresentadas na série, no painel do TCA 2021.
“Há muitas histórias a serem contadas. Com todas essas mulheres, o que podemos ver é que todas elas vêm de circunstâncias difíceis,” Gal Gadot disse. As lutas individuais delas lhe dão forças para sonhar e falar, gerando mudança em suas comunidades. “Não conheço muitas mulheres com essa quantidade de impacto nas ações que fazem“, disse a atriz. Como produtora executiva, Gadot queria fazer algo que não fosse sobre ela e seus poderes de estrela; as conversas da atriz fazer as narrações ou introduções não foram muito longe. Em vez disso, ela queria apresentar as histórias e se inspirar pelo efeito cascata das ações de cada assunto.
“Tudo o que fazemos é uma verdadeira colaboração,” com o assunto, a diretora Vanessa Roth disse. “As mulheres são experts em suas próprias vidas e seus lugares.” Vanessa Roth disse que as equipes eram pequenas e íntimas e que estavam em constante comunicação umas com as outras e com as mulheres apresentadas. “Um dos critérios também na escolha das mulheres é como as pessoas podem se identificar com todas elas e realmente mostrar como o impacto pode ser algo que todos podem alcançar.”
Para Kameryn Everett, esta série abriu os olhos dela para seu próprio poder e a quantidade de vidas que ela mudou. “Todo este tempo trabalhando e ensinando as pessoas, todos os meus encontros com as pessoas, eu nunca realmente percebi como estava impactando elas.” Tuany Nascimento, a brasileira diretora e fundadora do Na Ponta dos Pés, no Complexo do Alemão, disse, “Estar neste documentário é dar voz a essas garotas e mostrar ao mundo o que estamos fazendo.”
A atriz e produtora Gal Gadot disse que se identificou com as mulheres do documentário de maneiras diferentes, “Uma coisa importante para nós era garantir que todas essas mulheres tivessem um verdadeiro impacto em suas comunidades“, disse ela. “Isso é algo grande. É algo que está mudando a vida de outras pessoas.” Ao crescer, a própria Gadot queria melhorar o mundo e se perguntava como ela poderia fazer isso sozinha. “Quando você vê todas essas mulheres juntas, você percebe que pode fazer uma mudança“, ela completou.
“O meu maior obstáculo é superar os meus próprios medos. Eu realmente me sinto grata pela vida que tenho e não ter que lidar com grandes problemas ou questões,” disse Gadot. A ideia de superar os obstáculos ou desafios está presente de diversas maneiras e formas nesta série. Um episódio mostra uma jovem mulher lidando com a perda de sua irmã para a Covid-19 e encontrando a terapia do surfe como uma maneira de se curar disso. “A palavra ‘obstáculo’ é muito fluida. Qualquer que seja o obstáculos ou o desafio delas, o ponto comum é que as mulheres optaram por fazer algo naquele momento,” disse Roth.
“Talvez isso inicie algo neles e crie um movimento de pessoas que querem fazer o bem no mundo,” Gal Gadot concluiu.
Impact
A série terá 6 episódios e estrelará na National Geographic e nas plataformas digitais da Nat Geo. No Brasil, ainda não há confirmação da estreia da série, mas o canal está disponível nos principais pacotes de TV a cabo. Além disso, as séries da emissora estão disponíveis na plataforma de streaming Disney+.
Impact é produzida pela Pilot Wave Motion Pictures, eOne e RPC Films. Pela Pilot Wave Motion Pictures, Gal Gadot e Jaron Varsano são os produtores executivos. Para a eOne, Tara Long é a produtora executiva; Vanessa Roth é a produtora executiva e diretora. Pela RPC Films, Ryan Pallota é o produtor executivo da série e o diretor do primeiro episódio; Ana De Diego é a produtora executiva. Eric Levin, Diretor de Conteúdo Global, Spark é o produtor executivo. Pela National Geographic, Ryan Harrington é o produtor executivo; Alan Eyres é o vice-presidente sênior de produção e desenvolvimento; e Carolyn Bernstein é a vice-presidente executiva de conteúdo global com roteiro e documentários.
Na Ponta dos Pés
Tuany Nascimento é uma bailarina que retornou para casa depois de lutar para ingressar em uma companhia de dança de fora do Brasil. Embora deixar a favela não tenha rendido o sucesso que ela esperava, seu desejo de continuar dançando a levou a uma jornada mais impactante. Durante um de seus ensaios diários de dança, Tuany notou várias meninas a observando. Isso continuou a acontecer. Em poucas semanas, ela tinha meia dúzia de garotas assistindo seus ensaios e suas danças. Esse foi o início do projeto social, Na Ponta dos Pés, um estúdio de balé no lugar mais inesperado: uma academia aberta no topo da favela. O objetivo do Na Ponta dos Pés é manter as meninas focadas em si mesmas, nos estudos e longe de atividades ilegais, drogas e homens perigosos. O projeto social dá esperança às meninas de uma vida fora da favela.
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