Gal Gadot na capa da Empire Magazine
- 04 de março de 2017
Gal Gadot está na capa da revista inglesa Empire Magazine, edição de abril, como Mulher-Maravilha. A matéria de 7 páginas conta toda a tragetória dos 75 anos da personagem, até, finalmente, a sua chegada às telonas. Confira a tradução da matéria, assim como algumas novas imagens do filme que estreia em 01 de junho, nos cinemas brasileiros.
Mulher Alfa
A corrida dela para as telonas durou surpreendentes 75 anos. Mas a jornada da indomável Mulher-Maravilha está quase no fim.
Em sua primeira aparição nas páginas do All Star Comics #8, a Mulher-Maravilha apareceu para saltar fora da página, com uma perna para frente, de botas, braços flexionados e saia rodada com estampa de estrelas. Ela estava poderosa, linda, diferente de qualquer coisa jamais vista antes. “FINALMENTE, EM UM MUNDO DIVIDIDO PELOS ÓDIOS E GUERRAS DOS HOMENS,” o texto que acompanhava ressoava, “APARECE UMA MULHER A QUEM OS PROBLEMAS E FEITOS DOS HOMENS SÃO COMO BRINCADEIRA DE CRIANÇAS…”
Era dezembro de 1941, os Estados Unidos havia acabado de se unir à Segunda Guerra Mundial e essa deusa havia chegado para lutar pela verdade, justiça e um mundo melhor. Ela foi uma sensação instantânea, provocando uma enxurrada de cartas entusiasmadas de leitores e ganhando uma revista em quadrinhos própria. Mas, apesar dessa estreia, nos 75 anos (e nas mudanças) desde então, ela nunca teve o seu próprio filme na telona. Seus colegas, membros da Santíssima Trindade da DC, Superman e Batman, tiveram 6 filmes e 8 filmes, respectivamente. No entanto, os créditos de Mulher-Maravilha na telona são de coadjuvante em Batman v Superman: O Despertar da Justiça, uma pequena (mas engraçada) aparição no filme Uma Aventura Lego e uma aparição ainda mais breve no LEGO Batman: O Filme. Então, a Mulher-Maravilha deste ano, estrelando Gal Gadot e dirigido por Patty Jenkins, de Monster: Desejo Assassino, será um marco.
Mas não foi por falta de tentar.
A Warner Bros. gastou duas décadas trabalhando para trazer Mulher-Maravilha para as telonas, com esforços falhos, graças a hora errada, diferenças criativas ou uma falta de sorte espetacular. Foi preciso o relançado e o revigorado Universo Estendido da DC, começando com O Homem de Aço, de Zack Snyder, para dar a heroína, também conhecida por Diana de Themyscira, a abertura que os fãs têm esperado. “As pessoas tentaram desenvolvê-lo e, acho que, o sucesso dos filmes de ação liderado por uma mulher, como Jogos Vorazes, realmente ajudou eles a perceberem que existe público,” diz a produtora Deborah Snyder. “Há uma longevidade na personagem e no que ela representa. Ela passou no teste do tempo.”
Talvez, a demora não deveria ser surpresa. Tanto nas páginas, quanto fora dela, nunca foi fácil para a Mulher-Maravilha. Após aquele forte começo, ela foi rapidamente rebaixada a secretária de seus irmãos super-heróis, enquanto as suas revistas em quadrinhos foram atacadas por críticas sexistas e, às vezes, canceladas. No ponto mais baixo dela, a personagem foi salva do esquecimento pela improvável união de um ícone feminista e uma rainha de concurso de beleza. Mas, talvez, a história mais improvável de todas foi a de sua criação.
A Mulher-Maravilha foi criada por William Moulton Marston, um “psicólogo consultor”, escritor e advogado dos direitos das mulheres, que ajudou a criar a primeira máquina de detector de mentiras, despertando um interesse ao longa da vida no engano ligado ao “Laço da Verdade”, de Mulher-Maravilha. Ele estava estudando em Harvard, quando a sufragista Emmeline Pankhurst deu uma palestra lá e ele se impressionou muito com o que ouviu. Mas após se formar no, ainda novo, campo da psicologia, Marston foi exposto como um charlatão, propenso a experiências duvidosas e afirmações loucas que essa pesquisa não poderia concordar. Enquanto a reputação acadêmica dele caia, ele se transformou em um cientista popular, pesquisando a reação do público para filmes da Universal (Studios) e encenando números de detectores de mentira para anunciantes.
Em casa, Marston levava uma vida não convencional. Ele era casado com Elizabeth Holloway Marston, uma editora que havia cursado a Universidade de Boston. Mas o casal vivia com Olive Byrne, uma ex-aluna de Marston, e ambas as mulheres tinham filhos com ele. Parte do feminismo idiossincrático de Marston era uma espécie primitiva de amor livre e um desposo de ideias sobre “submissão amorosa”, pela qual as mulheres podiam controlar os homens e trazer a paz mundial. Não é de se admirar que o próprio Marston seja tema de uma biografia, Professor Marston & The Wonder Woman, estrelando Luke Evans, será çançado no segundo semestre deste ano.
Byrne deu início a associação de Marston com os quadrinhos. Como uma jornalista freelance, ela entrevistou esse suposto psicólogo eminente e ele publicou uma defesa robusta. O editor da DC, sob o ataque das forças dos Valores Familiares o trouxe a bordo, para adicionar respeito a sua marca manchada. Mas Marston levou seu papel ainda mais além, quando ele deu a ideia para um super-herói feminino.
“É esperto ser forte,” ele explicou. “É grande ser generoso. Mas é efeminado, de acordo com regras exclusivamente masculinas, ser suave, amável, afetuoso e encantador… Nem mesmo as garotas querem ser garotas, enquanto faltar força, garra e poder em nosso arquétipo feminino… O remédio óbvio é criar uma personagem com a força do Superman, com o charme de uma mulher bonita e boa.”
A super-heroína resultante, Mulher-Maravilha, foi moldada por Holloway e Byrne, assim como pelo próprio Marston. Byrne vestia grandes braceletes que foram o molde para os de Diana, enquanto Holloway tinha sido uma estudante mais dedicada da mitologia Grega do que o marido dela. Existem também algumas sugestões no livro de Jill Lepore, The Secret History of Wonder Woman, de que o grupo curtia bondage que eles chamavam de “amor com vínculo”, significante dado ao laço da Mulher-Maravilha e ao fato de que ela perde todo o poder se for amarrada por um homem.
As tirinhas mais novas mostravam uma personagem que era forte, independente, contra a guerra, mas disposta a lutar pela democracia. A Mulher-Maravilha lutou contra aproveitadores, maridos dominadores e funcionários de uma loja de departamento em greve. O seu lançamento de 1941 provou ser um sucesso e as vendas logo superaram todas as marcas de Superman e Batman. Lá pelo seu terceiro quadrinho, ela estava chegando a 500.000 cópias e, em 1944, ela tinha 10 milhões de leitores. Uma edição do inverno de 1943 a viu eleita presidente, embora no ano de 3004. Em agosto de 1942, por demanda popular, ela se juntou formalmente a Sociedade da Justiça, precursora da Liga da Justiça. Infelizmente, lá, ela foi colocada em serviço de secretária pelo escritor Gardner Fox, que retratava a personagem como uma parasita indefesa. Mas maiores problemas estavam por vir.
No início dos anos 1950, o psiquiatra Fredric Werthem começou uma cruzada moral contra violência nos quadrinhos e dezenas de cidades e estados baniram as histórias. Enquanto Wertham era loucamente duro quanto ao racismo casual dos quadrinhos, ele era quase histérico quanto às sugestões de depravação e considerava a Mulher-Maravilha uma lésbica cruel e racista. “O Hitler era um iniciante comparado com a indústria dos quadrinhos,” ele afirmou. Em meio a um maremoto de indignação, um Código de Quadrinhos foi criado para assegurar decência nos trajes (adeus, shorts curtos) e nenhuma sugestão de impropriedade (menos bondage).
Então, a Mulher-Maravilha fez como as milhões de mulheres de verdade que trabalharam pela vitória na Guerra e cedeu o seu lugar para os homens. Os anos 1950 a viram ser reinventada como uma colunista de conselhos, uma babá, uma modelo e uma estrela de cinema. No final dos anos 60, ela desistiu de seus poderes para continuar na Terra, quando as suas companheiras Amazonas bateram em retirada para outra dimensão. A Diana mortal abriu uma butique.
A salvação chegou em 1972, quando a Ms. Magazine, sob o comando da editora e ícone feminista Glorian Steinem, colocou a Mulher-Maravilha em sua capa de lançamento, com a manchete “Mulher-Maravilha Para Presidente”. Ela logo se tornou o rosto da segunda onda do movimento feminista. E, após o sucesso da aparição da Mulher Biônica, no O Homem de Seis Milhões de Dólares, a Mulher-Maravilha conseguiu a sua própria série de TV. Houveram dois falsos começos – a horrível Who’s Afraid of Diana Prince? (em tradução livre, Quem Tem Medo de Diana Prince?), de 1967 e um filme de TV estrelado por Cathy Lee Crosby, como uma espiã loira com superpoderes nada óbvios, mas a terceira tentativa, em novembro de 1975, acertou em cheio.
The New, Original Wonder Woman (renomeada Wonder Woman, re-renomeada The New Adventures of Wonder Woman) era estrelada pela cantora e vencedora de concursos de beleza Lynda Carter, no papel principal, e durou três temporadas: uma habituada em 1940 e outras duas nos dias atuais (da época), para diminuir os custos. Carter encheu Diana de bondade, além de superforça. “Quando a série começou,” disse Carter, “tudo e todos ao redor [de Diana] eram irônicos. Mas eu a interpretei de verdade, totalmente direta. Eu dei a ela uma ideia de si mesma, para que ela não se levasse muito a sério. Eu acredito nela e no que ela representa.”
Seja em meio as togas em tons pasteis da terra natal de Themyscira ou ‘No Mundo dos Homens’, Carter se movia com a graça de uma dançarina. O giro, marca registrada dela, mostrava ela se transformar de roupas normais ao traje de super-heroína; ela desviava das balas com um movimento de seu punho. “Eu queria que ela fosse apta e inteligente,” Carter disse. “Ela não tinha nenhuma visão de Raio-X em particular ou algo assim. Ela só não ia aturar nada de ninguém.”
Reprisado por décadas, a série de Carter foi o ponto de entrada da Mulher-Maravilha para muito fãs adultos de hoje em dia. “Eu tenho essa memória viva de estar no parquinho,” lembra Patty Jenkins, “e brigar para ser a Mulher-Maravilha.” Deborah Snyder diz: “O giro e as mãos na cintura, isso é do que eu mais me lembro. Eu estava maravilhada com ela.”
Mas as baixas audiências na terceira temporada reformulada, em que Mulher-Maravilha se mudou para LA e teve um elenco de apoio totalmente novo, acabou com a série e a Mulher-Maravilha voltou para as páginas. Uma série animada foi discutida, em 1993, chamada Wonder Woman and The Stars Riders, com “super-heroínas que brilham” chamadas Dolphin e Starlily, assim como um unicórnio alado para Diana, mas, felizmente, esta versão estilo Meu Querido Pônei nunca foi produzida.
Para muitos em Hollywood, um filme da Mulher-Maravilha tem sido o Santo Graal. Em abril de 1996, a Entertainment Weekly anunciou que o diretor de Os Caça Fantasmas, Ivan Reitman, estava ligado a uma adaptação à telona, seguindo as suas tentativas de meados dos anos 1980 de fazer um filme do Batman, estrelando Bill Murray. Reitman continuou ligado a ele, antes de deixar o projeto e é difícil não ver o filme de 2006, Minha Super Ex-Namorada, como ou uma versão mudada de uma comédia romântica de super-herói que ele esperava fazer ou uma sátira sobre toda a decepção.
O início dos anos 2000 trouxe outras tentativas. A roteirista Laeta Kalogridis (Ilha do Medo) veio com um olhar épico, mitológico, centrado nas Amazonas, Themyscira e uma luta contra Ares, Deus da Guerra. Talvez esse olhar fosse muito fantástico: este também debateu-se no inferno do desenvolvimento. Em seguida, Joss Whedon, antes de Os Vingadores, foi trazido a bordo para escrever a um conto moderno.
Na história de Whedon, Diana sai de Themyscira com o amigo humano Steve Trevor para prestar ajuda a refugiados e acaba se misturando com traficantes de droga e coisa pior, em sua cidade natal de Gateway City. “Eu trabalhei muito naquele filme e ele significou muito [para mim],” disse Whedon, “mas eu não sei se o que eu estava tentando fazer se encaixava na visão pretendida [pelo estúdio]. Eu tinha uma abordagem no filme que, bem, ninguém gostou…. A gente apenas via filmes diferentes e, na faixa de preço que este tipo de filme está, isso nunca dará certo.”
Em seguida, veio a tentativa de filme da Liga da Justiça de George Miller, com Megan Gale interpretando a Mulher-Maravilha. Em 2007, o projeto tinha um elenco, figurino e estava quase pronto para prosseguir, quando a combinação fatal da greve dos roteiristas e a mudança na taxa de crédito da Austrália acabou com ele. Os fãs começaram a perder as esperanças de que a moça com o laço dourado alguma vez chegaria às telonas.
Chega Patty Jenkins. No mesmo ano em que Liga da Justiça entrou em colapso, Jenkins mostrou interesse pela primeira vez em dirigir um filme solo da Mulher-Maravilha. Ela sugeriu uma história dos dias modernos, semelhante em tom, mas não em contexto, do filme que ela está fazendo agora. “Dez anos atrás!” admira-se Jenkins. “Eu estava tentando fazer uma história de origem essencial fora dos tempos modernos. Eu estava com medo de estar, completamente, fazendo a coisa certa, que é a história da origem histórica.” A Warner Bros. não aceitou. “As pessoas estavam apenas com medo de entrar no que era considerado um mercado predominantemente masculino, com uma principal feminina.”
Com o filme parado, em 2011 David E. Kelly, de Ally McBeal, tentou outra adaptação no mundo da TV, mais amigável às mulheres. A série estrelava Adrianne Palicki como Mulher-Maravilha, também conhecida como a CEO tecnológica Diana Themyscira, também conhecida como Diana Prince, uma tímida solteirona que passa as noites com o gato dela assistindo Diário de Uma Paixão. As primeiras imagens pareciam bem-feitas e ostentavam um elenco de apoio forte, incluindo Cary Elwes como o seu braço direito e Liz Hurley como a vilã. Mas quando a série vazou na internet, ficou claro que havia um grande problema: não era nem um pouco fiel à personagem. A Mulher-Maravilha aparece pela primeira vez com uma expressão zangada em seu rosto, tortura um suspeito em busca de informações, mata seguidores sem dó e solta a fala, “Eu nunca disse para comercializarem os meus peitos!” As respostas foram ferozes, um crítico da TV.com julgou as cenas “gloriosas em sua porcaria”, e o episódio piloto nunca foi lançado. “Eu sei que ela é famosa como uma série de TV, mas eu não acho que ela se presta à televisão,” observou Whedon, em 2013. “Acho que ela só dá certo em uma escala épica.”
Felizmente, a escala épica estava prestes a voltar ao menu.
O produtor Charles Roven esteve envolvido com a DC Comics desde que Christopher Nolan iniciou Batman Begins, em 2003, mas o Universo de Nolan era “um universo muito fechado” que não se prestava para outros personagens mais divinos. Com Homem de Aço e Zack Snyder, no entanto, as coisas se abriram. “Nós começamos a entrar nisso,” diz Roven, “e, claro, Zack foi ‘Vamos fazer Batman v Superman!’ Todos ficaram, ‘O que?!’ [Agora] você tem essa inacreditável e emocionante expansão. Está evoluindo constantemente.”
Sua produtora companheira, Deborah Snyder, se lembra do momento em que o marido dela mencionou a Mulher-Maravilha pela primeira vez, “Zack estava trabalhando no roteiro [de Batman v Superman] e ele estava tipo, ‘Quer saber? Não seria maravilhoso introduzir essa mulher misteriosa?’ Nós começamos a conversar sobre unir os universos.”
Uma procura por todo o mundo encontrou Gal Gadot. Ela tinha sido brevemente discutida para um papel em Homem de Aço, como a braço-direito de Zod, Faora-Ul. Mas ela estava grávida de sua filha e o papel foi para Antje Traue. Após o lançamento daquele filme, Gadot foi chamada para outra reunião com Zack Snyder. Era um teste de câmera. “Eu disse, ‘Legal, mas para qual personagem?’” Gadot se recorda. “Minha agente disse, ‘Oh, você não sabe? Eu também não sei.’ Zack me ligou dois dias antes de eu viajar de Tel Aviv para Los Angeles. Todo despreocupado, ele disse ‘Aliás, você sabe para quem você está fazendo o teste? Eu não sei se vocês têm ela em Israel, mas você conhece a Mulher-Maravilha?’ Então, eu literalmente desmaie, voltei a vida, tentei usar a minha voz mais calma e fui, ‘Sim, eu conheço ela.’”
Para Deborah Snyder, a coisa mais crucial era escolher alguém que incorporasse a bondade da Mulher-Maravilha fora das telas também. “Nós ficamos entre cinco mulheres, então decidimos fazer um teste de química com Ben [Affleck],” ela diz. “O que falou mais alto até mesmo do que o teste, porque ela fez um trabalho maravilhoso e se iluminou na tela, foi o fato de que cada departamento estava torcendo para ela, pois eles a amaram.”
Eles não mencionaram um filme solo para Gadot até que as gravações de BvS estivesse quase finalizadas, “Eu acho que eles ainda estavam me testando, enquanto eu estava fazendo o filme,” ela sorri, mas então as coisas foram acontecendo rapidamente. Michelle MacLaren foi, inicialmente, trazida a bordo para dirigir o filme solo, mas saiu após diferenças criativas com o estúdio, deixando o caminho livre para Jenkins finalmente ter sua vez. No início, ela estava apreensiva de já ter a atriz principal escolhida. “Eu estava tipo, ‘Opa, agora já foi,’ sabe?” diz Jenkins. “Mas ela é tipo um milagre; parece apenas que estou falando bem da minha atriz, mas eu não posso dizer isso o suficiente. Eu não acho que eu teria pensado em procurar por todo o mundo, mas graças a Deus eles pensaram e graças a Deus é ela.”
Então, as peças finalmente se encaixaram. Três quartos de século após a sua estreia, a Mulher-Maravilha completou o salto dela das páginas dos quadrinhos para a telona. “Antes tarde do que nunca!” diz Gadot. “Eu apenas fico feliz que demorou tanto, pois assim eu tive a oportunidade de interpreta-la.”
Uma vez, a personagem representava todas as esperanças de William Moulton Marston para um futuro onde as mulheres seriam fortes, independentes e iguais. Agora, Jenkins, Snyder e Gadot adotaram a mesma causa. Se tudo for conforme os planos, neste verão, o público sentira a mesma maravilha que os fãs sentiram, em 1941.
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