Gal Gadot: “Claro que a Mulher-Maravilha é feminista”
- 18 de maio de 2017
Com a estreia de Mulher-Maravilha cada dia mais próxima, mais matérias sobre o filme surgem. Desta vez, Gal Gadot é a capa da revista Entertainment Weekly, edição de 26 de maio. Confira a matéria traduzida e as novas fotos promocionais do filme divulgadas pela revista.
Um dos destaques de Mulher-Maravilha é o relacionamento entre a princesa Diana (Gal Gadot) e Steve Trevor (Chris Pine), o espião americano que cai em Themyscira e se torna o catalisador da aventura de Diana em novas terras. O relacionamento deles preenche o coração do filme e é mais moderno do que se poderia esperar para um filme que se passa em 1918.
Engenhosamente criadas pela diretora Patty Jenkins, as cenas com os dois alternam entre a Mulher-Maravilha tentando entender as maneiras um tanto complicadas da sociedade humana moderna e os dois conhecendo os motivos e ambições um do outro. Não há jogo de poder e nenhum deles está salvando o outro. Alguns podem chamar isso de igualdade, para Gal Gadot, é disso que se trata o feminismo.
“A Mulher-Maravilha é uma feminista, com certeza,” diz Gal Gadot. “Eu acho que as pessoas têm uma concepção errada sobre o que é o feminismo. As pessoas acham que é axilas peludas, mulheres que queimam o sutiã e odeiam os homens. Não é isso. Para mim, feminismo trata de igualdade, liberdade e [mulheres] escolhendo o que querem fazer. Se são os salários, estão que sejamos pagas iguais aos homens. Não é homens contra as mulheres ou mulheres contra os homens.”
Essa perspectiva levou Gadot a considerar como ela retratou a super-heroína icônica na telona. “Era importante para mim que a minha personagem nunca chegasse e pregasse sobre como os homens deveriam tratar as mulheres. Ou como as mulheres deveriam ser. Era mais sobre estar alheia às regras da sociedade. ‘O que você quer dizer com as mulheres não podem entrar no Parlamento? Por quê?’,” ela pergunta.
“É só lembrando a todos como as coisas deveriam ser. Eu queria interpretar o peixe fora da’água, mas não queria que ela fosse muito boba.”
O personagem de Pine também foi muito pensado. Ele não poderia ser muito poderoso ou sem poderes. “Não queríamos fazer Steve ser a donzela em perigo e queríamos que eles tivessem um relacionamento de muita igualdade,” diz Gadot. “Se ela se apaixona por ele, então ele deveria ser uma pessoa que toda mulher se apaixona.”
Jenkins completa, “Steve Trevor é a fantasia perfeita para qualquer mulher moderna. ‘Eu quero ter um trabalho que eu sempre quis. Eu quero ser forte e poderosa e tudo isso, mas eu quero um namorado muito gostoso que acha que isso é ótimo e que tem senso de humor quanto a tudo isso.”
Para trazer esse humor, Jenkins deu a Pine e Gadot muita oportunidade para improvisar. Em uma cena, exibida na WonderCon, os dois estão em um passeio de barco para o mundo dos homens, onde eles revelam a química inicial deles e dão dicas do tom geral do filme. Gadot e Pine improvisaram a cena inteira. Pine adorou, especialmente porque isso destacou as habilidades surpreendentemente boas de improvisação de Gadot.
“Ela tem que ser a mulher séria, essa é a parte difícil,” ele diz. “Ela está dizendo falas do tipo, ‘Meu pai é Zeus.’, isso é tão ridículo. E ela tem que dizer isso com a cara séria, com certa inocência e seriedade. Eu tenho que reagir como qualquer ser humano reagiria ao ouvir algo tão ridículo como isso. Para mim era fácil.“
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